Boletim de acompanhamento da SES-GO mostra que a maioria dos casos se concentra em Goiânia (325). Em Anápolis, são 19
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou nesta quinta-feira, 22, o Informe Monkeypox nº 56, que faz o acompanhamento da evolução dos casos confirmados da chamada varíola dos macacos.
Apesar do nome, ressalte-se, a transmissão não ocorre do primata para humanos.
Conforme a publicação, Goiás tem até o momento 446 casos confirmados da varíola dos macacos. Há, ainda, 416 casos suspeitos sendo investigados. Outros 548 casos foram descartados. A lista tem 60 casos considerados como “prováveis”. Não há nenhum registro de óbito.
Entre os casos confirmados, de acordo com a SES-GO, 430 (96,4%) se manifestaram em pessoas do sexo masculino e apenas 16 (3,6%) entre pessoas do sexo feminino. Na média, pessoas na faixa de 31 anos de idade são as que apresentam maior prevalência.
O boletim destaca que, no mundo, o número de casos confirmados é de 64.290. No Brasil, são 7.205 casos confirmados.
Goiânia, conforme ainda a publicação, concentra o maior número de registros de casos confirmados de monkeypox: 325. Logo em seguida, aparecem Aparecida de Goiânia (45), Anápolis (19), Valparaíso de Goiás (13) e Jataí (08). Sendo, esses, portanto, os cinco municípios de maior incidência.
Os dados do boletim foram atualizados até às 17 horas de quarta-feira, 21.
O que é?
A Monkeypox pertence ao mesmo vírus da família (Poxviridae) varíola. É transmitida de pessoa a pessoa. O macaco não tem participação na transmissão para humanos.
Modo de transmissão
Através de contato próximo com pessoa infectada (lesões de pele ou mucosa de pessoas infectadas, secreções respiratórias, contatos íntimos (beijo, abraço e contato pele com pele) e/ou por materiais e objetos contaminados.
Medidas de prevenção
– Evitar contatos próximos com pessoas com suspeita ou confirmadas de Monkeypox;
– Evitar contato íntimo (beijar, abraçar e contato pele com pele com pessoas com lesões/feridas) na pele;
– Usar máscara em ambientes (abertos/fechados) com aglomeração de pessoas;
– Não compartilhar objetos pessoais: toalhas, roupas de cama, copos, objetos sexuais e outros. (Com informações da SES-GO)