O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do Sistema de Contas Nacionais, divulgou nesta sexta-feira (14/11), o resultado do PIB dos estados e do Distrito Federal.
O PIB do Brasil, segundo o levantamento com dados de 2023, foi de aproximadamente R$ 10,943 trilhões. São Paulo foi a unidade da federação que registrou mais participação (31,5%), com volume de R$ 3,444 bilhões.
Goiás manteve o nono lugar no ranking, com participação de 3,1%. O volume do PIB goiano, em 2023, foi de aproximadamente R$ 336,7 bilhões.
O Estado apresentou o sexto melhor desempenho em relação à variação do volume do Produto Interno Bruto, com alta de 4,8% em relação a 2022.
A maior variação registrada pelo Sistema de Contas Nacionais foi no Acre, com 14,7%. As menores variações foram de Rondônia e Rio Grande do Sul, de 1,3%.
Em relação à variação em volume acumulada do
O levantamento traz ainda que o PIB de Goiás avançou 85,5% de 2002 a 2023, com média anual de 3,0%. O país, por sua vez, acumulou variação de 58,2% no mesmo período, com alta média de 2,2% ao ano. Ou seja, Goiás elevou seu PIB além da média nacional.
Valor adicionado
O levantamento também calculou o Valor Adicionado Bruto (VAB), que corresponde à contribuição das diversas atividades econômicas ao PIB – obtida pela diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades. Assim, o valor adicionado bruto é um dos fatores que, somado aos impostos, compõe o PIB.
Destaques
Em 2023, Goiás apresentou valor adicionado bruto total de R$ 302,3 bilhões. O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para o estado, com R$ 184,7 bilhões (61,1%).
Em relação ao ano anterior, sua participação cresceu 1,2 ponto percentual (p.p.). Dentre as atividades que o compõem, a de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foi a única cuja representatividade caiu, saindo de 14,6% para 12,1%.
O setor de Indústrias também aumentou sua participação frente ao valor adicionado bruto goiano.
Em 2023, ele totalizou R$ 66,8 bilhões (22,1%), 0,4 p.p. acima do registrado em 2022. Com soma de R$ 43,2 bilhões, as Indústrias de transformação foram as que mais contribuíram para o setor. (Com informações do IBGE/Sistema de Contas Nacionais)
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