Em 2023, foram investidos R$ 18 milhões em um projeto piloto de testagem realizado em Pernambuco.
A eliminação do câncer de colo de útero como problema de saúde pública no Brasil é prioridade para a Pasta. Estima-se que cerca de 660 mulheres sejam diagnosticadas com câncer de colo de útero em Goiás todos os anos.
A decisão de incorporar a estratégia para uso em todo o território nacional é um ganho para as mulheres, já que além de ser uma tecnologia eficaz para detecção e diagnóstico precoce, traz a vantagem do aumento do intervalo de realização do exame.
Enquanto a forma atual de rastreio, por meio do exame Papanicolau, deve ser realizada a cada três anos e, em caso de detecção de alguma lesão, de forma anual, a testagem é recomendada a cada cinco anos. Essa mudança traz melhor adesão e facilita o acesso ao exame.
Quarta causa de óbito entre mulheres
Estimativas indicam que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de colo de útero no Brasil todos os anos, sendo 1.440 na região Centro-Oeste e 660 em Goiás.
Apesar de ser uma doença que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de óbito pela doença em mulheres — principalmente negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
Diferente de outros tipos de câncer, a doença tem causa conhecida: a infecção resistente por algum tipo de HPV, infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo.
E, embora sejam ofertadas alternativas para prevenção – tanto por meio da vacinação contra HPV, do uso de preservativos nas relações sexuais e da realização do rastreio para diagnóstico precoce — a doença segue como uma das principais causas de morte de mulheres em idade fértil por câncer no Brasil.
Na região norte do país, por exemplo, essa é a principal causa de óbito entre as mulheres.
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Goiás tem uma taxa de mortalidade estimada em 4,47 casos para cada 100 mil mulheres.
Recomendação da OMS
Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a testagem é considerada o padrão ouro para detecção do câncer de colo de útero e integra as estratégias para eliminação do câncer do câncer de colo de útero como problema de saúde pública até 2030.
A incorporação foi avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a já ofertada no SUS.
Com informações do Ministério da Saúde
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