Estudo que acaba de ser divulgado através da Secretaria Estadual de Planejamento/Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação, revela que Goiás é uma das economias mais dinâmicas do País. Há vários indicadores apontando para esta direção. E, dentro desse contexto, Anápolis desempenha um papel importante, pois é o principal pólo industrial goiano.
Atualmente, 89,23% da população do Estado reside na zona urbana e, apenas, 10,77% residem na zona rural. A população feminina (51,11%) é superior à masculina (48,89%). Entretanto, os homens somam maior contingente da população economicamente ativa (1, 847 milhão) em relação às mulheres (1,454 milhão). Ainda sobre a população, há uma predominância de jovens na faixa etária de 15 a 35 anos. Os maiores de 60 anos representam 9,97% da população total.
Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde são as cinco maiores cidades em termos de habitantes, concentrando 42% da população de Goiás. Em maio deste ano, a Seplan divulgou outro estudo, desta vez listando os municípios goianos mais competitivos (exceto a capital por possuir características peculiares), destacando, no ranking, pela ordem: Anápolis; Rio Verde; Catalão; Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Itumbiara.
O setor agropecuário é destaque da economia de Goiás, hoje considerado o 4º maior produtor de grãos do Brasil. No ano de 2000, a produção que era de 08,7, saltou em 2009 para 13,2 milhões de toneladas, sendo que a soja é o principal produto agrícola, respondendo por 51,4% do total de grãos produzidos no Estado. Na área de extrativismo mineral, Goiás se destaca como primeiro produtor nacional de níquel. Além disso, possui o 4º maior rebanho de bovinos e é o 3º produtor nacional de leite.
A indústria é outro destaque da economia. E, um dos setores que tem despontado é o sucroalcooleiro. No ano de 2006, havia 11 unidades produtoras de açúcar e etanol, no Estado e, já em 2009, esse número pulou para 36. A produção de cana-de-açúcar no ano passado atingiu 44,064 milhões de toneladas, com um crescimento de 333,58% em relação ao ano de 2000, que registrou uma produção de 10,163 milhões de toneladas.
O crescimento da atividade industrial trouxe reflexos significativos para a balança comercial, que fechou o ano de 2009 com superávit de US$ 762,233 milhões, sendo que as exportações somaram US$ 3,614 bilhões e as importações US$ 2,853 bilhões. Anápolis foi o município que registrou o maior volume de importações: US$ 1,504 bilhão, ou seja, quase a metade das compras internacionais de Goiás. Isso se deve à expansão do seu parque industrial, principalmente nos segmentos da indústria farmacêutica e de montagem de veículos. Vale destacar que Goiás possui 32 distritos industriais com um total de 324 empresas instaladas. Deste total, 125 empresas estão no pólo industrial de Anápolis e, as demais, espalhadas pelos outros distritos industriais.
No ano de 2009, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Goiás fechou com R$ 6,810 bilhões. Deste total, R$ 1,610 bilhões da indústria e R$ 1,558 bilhão de combustíveis. Juntos, estes dois segmentos responderam por 46,54% do total arrecadado. A receita bruta do Estado cresceu de R$ 6,914 bilhões em 2005, para R$ 14,5809 bilhões em 2010. O número de empregos com carteira assinada que, em 2000 era de 663.902 subiu para 1.209.310 no ano de 2009 e continuou acelerado em 2010.
Outros dados chamam atenção no estudo da Seplan: a frota de veículos de Goiás pulou de 1.520.294 em 2005, para 2.260.835 em 2009. O número de telefones móveis (celular) passou de 467.480 no ano de 2000, para 6.086.046 no ano passado, com um crescimento de 1.201%.
O conteúdo completo do estudo pode ser acessado, por qualquer internauta, no endereço eletrônico: http://www.seplan.go.gov.br/sepin/
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