RNDS amplia acesso, transparência e uso de dados para transformar a gestão da saúde no Brasil.
O decreto que oficializa a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) como plataforma de integração do SUS foi assinado em 23 de julho, em Brasília. A rede conecta sistemas de saúde de maneira segura e padronizada, posicionando o Brasil entre os líderes em transformação digital na saúde pública. Atualmente, a RNDS reúne mais de 2,8 bilhões de registros sobre vacinas, exames, internações e atendimentos.
Até agora, 21 estados e o Distrito Federal já integram a rede. Outros três – São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Norte – estão em fase de adesão, enquanto Minas Gerais e Mato Grosso do Sul devem iniciar o processo em breve. No total, 68,3% dos municípios brasileiros (3.805 cidades) enviam registros regularmente à RNDS.
Benefícios para o cidadão
Outra mudança prevista é a utilização do CPF como base para os registros no SUS, o que promete melhorar o monitoramento, reduzir desperdícios e aprimorar a gestão pública. O prontuário digital unificado permitirá que cidadãos acessem seu histórico pelo aplicativo “Meu SUS Digital”, que já conta com mais de 59 milhões de downloads. Só em junho, por exemplo, 150 mil pacientes foram relembrados sobre tratamentos e retomaram a retirada de medicamentos no Farmácia Popular.
Profissionais e gestores também ganharão ferramentas, como o “SUS Digital Profissional” e “SUS Digital Gestor”, que facilitam a visualização integrada de dados para melhor planejamento e alocação de recursos.
Iniciativas ampliadas
A medida fortalece o programa “Agora Tem Especialistas”, que visa reduzir o tempo de espera por atendimentos no SUS. Serviços privados integrados à RNDS poderão participar da oferta de exames e consultas mediante compensação tributária ou quitação de dívidas.
Com a integração digital, ações como monitoramento de epidemias e planejamento de políticas públicas ganham mais agilidade e precisão, transformando o uso de dados em um recurso estratégico para salvar vidas.
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