O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um novo tributo que ele chamou de “alternativo”, nos moldes da extinta CPMF, em troca da desoneração da folha de salários
“Queremos desonerar, queremos ajudar a criar emprego, facilitar a criação de empregos? Então vamos fazer um programa de substituição tributária. Da mesma forma, queremos criar renda? Sim (…) Descobrimos 38 milhões de brasileiros, que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada no mercado de trabalho, então temos que desonerar a folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos para desonerar a folha e ajudar a criar empregos”, disse o ministro Paulo Guedes em breve entrevista a jornalistas.
O novo tributo estudado pela equipe econômica, mas que ainda não foi detalhado, seria sobre operações de pagamentos (extinta CPMF) , principalmente as digitais.
Inicialmente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era contra a criação de um imposto como a CPMF. No ano passado, a ideia levou à queda do então secretário especial de Receita Federal, Marcos Cintra, que defendia a cobrança. Neste ano, porém, o presidente deu sinal verde para que a equipe econômica siga com a ideia. (Com o UOL/SP)