O levantamento do IBGE apresenta a performance do setor de varejo, que no ano tem crescimento acumulado de apenas 0,3%
Em outubro de 2021, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou recuo de 0,6% quando comparado com setembro de 2021, na série com ajuste sazonal. Em nível nacional, observou-se diminuição de 0,1%, na mesma base de comparação.
Quando comparados outubro de 2021 e outubro de 2020, observou-se um recuo de 10,3% no volume de vendas do comércio varejista goiano. Esse resultado encolhe o crescimento acumulado para 0,3% no ano e para -0,6% nos últimos 12 meses. Já em nível nacional, o volume de vendas do varejo caiu 7,1%.
Entretanto, o varejo do país mantém acumulados no ano e em 12 meses, ambos com 2,6%.
No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), o volume de vendas caiu 3,8% em outubro de 2021, quando comparado com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Já quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, observa-se queda de 4,5%, sendo o primeiro recuo após oito meses consecutivos com registro de aumento. Contudo, o setor ainda acumula um crescimento de 10,9% em 2021.
Em nível nacional, o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 0,9%, na série com
ajustes sazonais. Já quando comparado com outubro de 2020, o volume de vendas nacional apresentou recuo de 7,1%, mas acumulando no ano alta de 6,3%.
Hiper e supermercados
A queda no volume de vendas do varejo goiano de 10,3% na comparação entre outubro de 2021 e de 2020 pode ser explicada, pois, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram recuo significativo na mesma base de comparação. O setor que apresentou a maior diminuição foi o de Móveis e eletrodomésticos (-25,4%), registrando o sexto mês consecutivo de queda, acumulando no ano variação de -6,9%.
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Em seguida, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou recuo de 18,8%, sendo a primeira queda após dez meses consecutivos de aumento. Outra atividade que teve variação significativa para o resultado do mês foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,5%), que vem apresentando queda desde agosto de 2020 e já acumula no ano uma retração de 10,6%.
Já as atividades que apresentaram maior crescimento em outubro de 2021 foram as de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,4%), a de Tecidos, vestuário e calçados (5,8%), e a de Livros, jornais, revistas e papelaria (3,7%). A primeira vem acumulando em 2021 um crescimento de 25,9% e taxas positivas há 16 meses, desde julho de 2020. Já a segunda acumula no ano de 2021 um crescimento de 31,4%. A terceira apresenta o sétimo aumento consecutivo, porém acumula no ano um recuo de 0,6%.
Materiais de construção
Para o resultado negativo no varejo ampliado, observou-se que a atividade de Material de
Construção foi a que teve queda significativa (-10,4%), a quarta queda consecutiva, entretanto mantém alta de 6,3% no acumulado de 2021. Já a atividade de Veículos e motos, partes e peças avançou 9,2%, nona alta consecutiva, o que proporcionou atingir 35,3% e 29,9% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente.
De setembro para outubro de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de
vendas do comércio varejista foi de -0,1%, com predomínio de resultados positivos em 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Acre (3,0%), Alagoas (2,4%) e Rondônia (2,4%). Por outro lado, no campo negativo, figuram 10 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-2,8%), Roraima (- 2,3%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Goiás apresentou o nono maior recuo do mês (-0,6%).
Sobre a PMC
A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.