Reviver um pesadelo. Essa deve ter sido a sensação da filha de Sebastião Rodrigues dos Santos, quando descobriu que ele violentava sua filha, assim como fazia com ela quando era criança. Ele foi preso na última terça-feira, em Anápolis. Além desta neta, ele, também, é acusado de abusar de outras netas e da afilhada.
Sebastião está preso preventivamente e será julgado pelo crime de estupro de vulnerável com pena prevista de 8 a 15 anos de reclusão. E, apesar de negar as acusações, para a Polícia, não há dúvidas sobre a autoria dos crimes.
De acordo com a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Cynthia Christyane Alves Costa, para não ser descoberto, Sebastião ameaçava as meninas. Até que uma das netas, já farta de toda a situação, contou para a mãe. Imediatamente, a mãe que já havia passado pela mesma situação, quando criança, procurou a polícia e fez a denúncia. “A filha relata que quando ela, ainda na infância, começou a ser molestada pelo pai. Os abusos continuaram até ela atingir a idade de 14 anos, quando se casou para fugir, já que a mãe não acreditava. Ela achava que o pai já não fazia mais isso, que teria acontecido, apenas, com ela”, relatou a delegada.
Hoje, as vítimas, netas e afilhada, já são adolescentes. Mas, os estupros começaram, ainda, na infância. Segundo a delegada, esse tipo de crime, geralmente, pode demorar a ser descoberto. As vítimas, ainda na infância, não contam por medo das ameaças que o agressor faz se cumprirem. Ao crescerem e atingir certa maturidade, não o fazem por vergonha. Na maioria dos casos, os agressores são próximos às vítimas: pais; padrastos; avós; tios; vizinhos, primo, amigo, etc. Mas também, ocorrem com desconhecidos, principalmente por meio do uso da internet, o pedófilo se vale de diversos métodos para atrair as suas vítimas.
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