Na tarde deste domingo (31/8), a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/Anápolis), prendeu um homem de 37 anos de idade, investigado pelos crimes de estupro de vulnerável, cometido contra uma criança de seis anos, e posse de material pornográfico.
Segundo apurado nos autos do inquérito policial, durante a realização de um evento em uma igreja católica da cidade, o homem, aproveitando-se do momento em que uma criança, de 6 anos passava por ele, se aproximou, lhe ofereceu um refrigerante, e antes que a menina esboçasse qualquer reação, pegou em suas partes íntimas.
A criança imediatamente relatou o ocorrido aos genitores, que procuraram o padre responsável. O líder religioso afastou o homem da igreja, e orientou a família a procurar a Polícia Civil.
Após ser expulso, o homem e seus familiares procuraram a família da vítima, tentando convencê-la a não o denunciar à Polícia.
Iniciadas as investigações, descobriu-se que esse homem já havia cumprido pena de prisão, também pelo crime de estupro de vulnerável, e que estava rondando a casa da atual vítima, mesmo após a denúncia, sendo visualizado até pela criança.
A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do indivíduo, que foi autorizada e cumprida na tarde do último domingo.
Foi cumprido, ainda, um mandado de busca e apreensão, sendo localizado no aparelho celular do investigado material pornográfico envolvendo crianças, e até bebês.
No momento da prisão, o homem foi localizado jogando baralho na porta de sua residência, rodeado de crianças.
O indivíduo foi recolhido à Unidade Prisional, e novamente, irá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, posse de material pornográfico, e descumprimento de medidas protetivas, cujas penas, somadas, ultrapassam 20 anos de prisão.
O Disque-Denúncia da DPCA/Anápolis está disponível para a população através do WhatsApp (62) 98595-6560 e do Telefone 62-3328-2721. Denuncie, o sigilo é absoluto.
Informações da Polícia Civil/3ª DRP Anápolis.
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Após despacho fundamentado, a Autoridade Policial que conduz a investigação autorizou a divulgação da imagem de Jonathan Laurindo Cardoso, de 37 anos, diante da possibilidade de haver outras vítimas, especialmente nos ambientes frequentadora pelo investigado.