O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira fez, na manhã de quinta-feira, 24, a primeira visita oficial ao Hospital Municipal “Jamel Cecílio”, após assumir o cargo. Quarto gestor a ocupar a Pasta na atual administração, ele reconheceu que a unidade sofre com uma exaustiva carga de atendimentos – diariamente, são cerca de 700, sendo a maioria de urgência.
Em funcionamento há mais de 40 anos, o Hospital Municipal já passou por várias reformas. Já foi interditado pelo Ministério Público e pela Vigilância Sanitária. Hoje, ele funciona a plena carga, inclusive, contando com equipamentos mais modernos, como um aparelho de tomografia computadorizada. Entretanto, alguns problemas pontuais ainda persistem como a avaria de um equipamento de Raios-X que vem causando dificuldades aos profissionais e técnicos para a manutenção da prestação dos serviços requeridos pela população.
Durante a visita, o secretário percorreu todas as instalações do hospital e conversou com funcionários e usuários que formavam filas, sobretudo, na parte de atendimento ambulatorial e de exames médicos. O fim desse drama, de acordo com Luiz Teixeira, está próximo. Segundo ele, no final de agosto ou início de setembro próximo, deve entrar em funcionamento a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada na Vila Esperança, construída em parceria com o Governo Federal.
Além disso, adiantou o secretário, o Mini-Cais Abadia Lopes da Fonseca, no Jardim Calixto, vai funcionar 24 horas, como a UPA, também absorvendo parte da demanda que sobrecarrega o Hospital Municipal. “Essa procura é elevada por que Anápolis é um pólo. Daí, recebermos pessoas de diversas localidades. Tanto é que o número de cartões do SUS emitidos no Município é o dobro do que deveria ter”, explicou. Outra providência para melhorar o atendimento ao público, destacou Luiz Teixeira, é a reforma e a ampliação de oito unidades básicas que fazem parte do programa Estratégia de Saúde da Família (antigo PSF).
Médicos
Questionado sobre o relacionamento que espera ter com a classe médica, devido a vários conflitos que pontuaram o relacionamento com a Administração, inclusive, queixas feitas pelo próprio Prefeito Antônio Gomide, o secretário ressaltou que espera ter uma convivência pacífica e produtiva. “Queremos que haja o entendimento de que os profissionais têm compromisso, não apenas com a gestão pública, com o Prefeito ou com o Secretário, mas, acima de tudo, o compromisso com a população. Vamos acompanhar o cumprimento de carga horária”, sublinhou.