Empresário foi preso em flagrante por dirigir embriagado e causar a morte de dois jovens. Através de comunicado, defesa diz que “sua liberdade é um direito que deve ser respeitado”
Ana Rita Noronha
Em nota enviada ao Portal CONTEXTO, na noite desta quinta-feira, 19/11, a defesa de Christiano Mamedio falou sobre a decisão do juiz Gustavo Braga Carvalho, da 5ª Vara Criminal de Anápolis, que ordenou a soltura do rapaz.
Como já reportado anteriormente, o empresário foi preso em flagrante, no último dia 03 de outubro, por dirigir embriagado e causar a morte de dois jovens, de 15 e 26 anos. No momento do acidente, ele conduzia uma VW Amarok que invadiu o sinal vermelho e atingiu um caminhão carregado com tijolos, onde estavam as vítimas.
A ordem de soltura repercutiu entre a sociedade anapolina e causou, até mesmo, revolta em muitos. Ao longo do comunicado, o escritório de advocacia que cuida do caso de Christiano cita a legislação penal e diz que “sua liberdade é um direito que deve ser respeitado”.
Confiara a nota na íntegra
“A revogação da prisão preventiva é uma decisão soberana, isenta, imparcial e respeita a legislação e a jurisprudência vigentes no Brasil. A decisão judicial que o colocou em liberdade está em total sintonia com a legislação penal, já que ele não tem antecedentes criminais. A prisão antes do julgamento não é regra. É permitida apenas quando não for possível a aplicação de outra medida. Conforme o Código de Processo Penal, a prisão preventiva só é cabível quando não for possível sua substituição. Assim, preenchidos os requisitos legais para aplicação de medidas alternativas à prisão, sua liberdade é um direito que deve ser respeitado”.