IBGE divulgou dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), com dados consolidados referentes a 2021
Em 2021, Anápolis atingiu a marca de 12.690 unidades locais de empresas. Trata-se do maior número na série histórica, tomada desde 2010.
A informação é do Cadastro Central de Empresas (Cempre), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
O instituto adota o conceito de unidades locais como o espaço físico, geralmente uma área contínua, onde uma ou mais atividades econômicas são realizadas. Ou seja, um endereço de atuação ligado a um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.
Conforme levantamento realizado pelo CONTEXTO, no ano de 2020, o número de unidades locais em Anápolis era de 11.588. Portanto, comparado a 2021 (12.690), houve crescimento de 9,51%.
O município é o segundo no ranking de Goiás, em número de unidades locais, estando atrás, apenas, da capital (Goiânia), que registrou 77.555 unidades locais em 2021. Aparecida de Goiânia aparece na terceira posição com 12.170 unidades locais.
Na sequência, até o décimo lugar no ranking, tem-se: Rio Verde (7.799), Catalão (4.244), Itumbiara (4.137), Caldas Novas (4.059), Luziânia (3.976), Jataí (3.533) e Valparaíso de Goiás (3.046).
O Cempre registra também dados sobre o total de pessoal ocupado; o quantitativo de pessoal ocupado assalariado; o volume de salários e outras remunerações e o salário médio mensal.
Em relação ao total de pessoal ocupado, Anápolis tinha 114.820 pessoas nessa condição. Na avaliação por municípios, a cidade fica atrás de Goiânia (670.431) e de Aparecida de Goiânia (126.297).
Quanto ao recorte sobre pessoal ocupado assalariado, os dados do IBGE apontam 100.781 pessoas nessa condição, novamente, atrás de Goiânia (575.699) e Aparecida de Goiânia (112.810).
Quando aos salários e outras remunerações, Anápolis movimentou, em 2021, cerca de 3,6 bilhões, correspondendo a 6,7% da movimentação em Goiás. Goiânia registrou volume de R$ 25,9 bilhões, correspondendo a 47,5% de movimentação de salários e outras remunerações no estado.
O salário médio mensal em Anápolis, em 2021, era de R$ 2.791,33. Um pouco abaixo da média de Goiás, que era de R$ 2.848,97. O maior salário médio mensal em Goiás registrado npo Cempre foi em catalão: R$ 3.068,67.
Dados de Goiás
Em Goiás, os dados do Cempre são os seguintes: – número de unidades locais de empresas (216.282); – total de pessoal ocupado (1.737.735); – total de pessoal ocupado assalariado (1.494.997); – salários e outras remunerações (R$ 54,6 bilhões, aproximadamente); – salário médio mensal (R$ 2.848,97).
Sobre o CEMPRE
O Cadastro Central de Empresas – CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas das empresas e outras organizações presentes no Território Nacional, inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, e de suas respectivas unidades locais.
A atualização do Cempre é realizada, anualmente, a partir das informações provenientes do IBGE e do Ministério do Trabalho e Previdência, que sucedeu a então Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.
Na presente publicação, constam informações das organizações formais ativas do estado, como número total de empresas e outras organizações ativas; pessoal ocupado total; pessoal ocupado assalariado; salários e outras remunerações e salário médio mensal em 2021, segundo a atividade econômica, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0, o porte; por faixas de pessoal ocupado total; e a distribuição geográfica.
