As declarações do ministro ocorreram durante uma solenidade no Palácio do Planalto, onde foi apresentado um projeto de regulamentação que, segundo Marinho, não incluía os aplicativos de entrega, focando apenas nos serviços de transporte por carros.
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Durante o evento, Marinho afirmou que iFood e Mercado Livre alegaram que a regulação proposta não era adequada para seus modelos de negócio. Ele também enfatizou a importância de uma negociação entre o governo e as empresas, ignorando supostos recados do iFood.
Em sua declaração, o iFood refutou as afirmações do ministro, esclarecendo que participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite e negociou um arcabouço regulatório para os entregadores durante todo o processo.
A empresa ainda destacou que aceitou integralmente a última proposta apresentada pelo próprio ministro Marinho, que previa ganhos de R$ 17 por hora trabalhada.
Entretanto, o iFood destacou que o governo deu prioridade à discussão com os motoristas, que encontravam menos resistência por parte dos trabalhadores. A empresa reforçou seu apoio à regulamentação do setor desde 2021 e reiterou seu compromisso em buscar um acordo justo para todos os envolvidos no ecossistema de entregas.