A obra do novo viaduto na região do Recanto do Sol sofreu um novo revés e pode sofrer um atraso de 120 dias, no mínimo ou, até, ter todo o trabalho já feito pelos técnicos da Prefeitura de Anápolis inviabilizado.
A informação foi dada na manhã desta quarta-feira, 8/11, pelo diretor de Obras da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Albenzio Vento, em entrevista à Rádio Manchester.
Albenzio, que vem trabalhando no projeto desde o seu início, disse ter sido surpreendido com o recebimento de um ofício por parte da Ecovias do Araguaia- empresa responsável pela concessão das BRs 153-414 E 080- apontando a necessidade de acrescer ao projeto (que ela, empresa, já havia analisado) a implantação de uma terceira via.
Ocorre que essa obra não constava no escopo da licitação da obra, que foi precedido de várias etapas, com várias reuniões e acompanhamento por parte da própria concessionária.
Essa obra acessória estaria prevista no plano de obras da empresa para daqui 8 ou 9 anos. Só para lembrar, essa empresa colocou no seu planejamento uma intervenção na BR-414 e no viaduto do Recanto do Sol para breve: em, até, 24 anos.
No caso do novo viaduto, Albenzio fez um retrospecto de todo o processo. Segundo ele, o primeiro plano funcional, com as diretrizes básicas do projeto, foi apresentado em 25 de novembro de 2022.
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Em 8 de fevereiro último a Ecovias se manifestou sobre o plano e deu sinal verde para a etapa seguinte, que foi a abertura do processo licitatório, ocorrido em março.
No dia 25 de setembro, foram entregues à Ecovias do Araguaia os projetos executivos. Houve nova rodada de reuniões técnicas e, até então, não se tinha colocação, por parte da Ecovias, dessa terceira via transversal.

Com todas as etapas percorridas, a Prefeitura reuniu-se com a própria concessionária, a Polícia Rodoviária Federal e a empresa que venceu a licitação, para tratar da ordem de serviço para o efetivo início da obra, aproveitando ainda o período de estiagem necessário para os serviços.
Agora, com essa exigência, segundo o diretor, caso não haja um recuo por parte da empresa, o projeto pode sofre um atraso de, no mínimo, 120 dias, ou seja, de quatro meses.
Isso, não considerando outros problemas que podem ocorrer no campo jurídico e, mesmo, até um possível cancelamento do processo licitatório.
O que ocorrendo acarretará em prejuízos para o município, sem contar o prejuízo em relação a todo o tempo, esforços e gastos para as etapas já realizadas até agora.
Fala do prefeito
O prefeito Roberto Naves se encontra na China. Mas em uma mensagem de vídeo, ele lamentou o fato, ou seja, a mudança entre aquilo que já havia sido combinado com a Ecovias do Araguaia e a municipalidade.
“Isso dificulta e complica, porque teremos de fazer novas adequações”, pontuou o chefe do Executivo.
Ainda na sua fala, ele externou que essa situação pode ter “pessoas da política do mal trabalhando para que as coisas não deem certo em Anápolis”.
“Lamento isso que a Ecovias está fazendo”, finalizou Roberto Naves.

Veja AQUI o vídeo gravado pelo prefeito Roberto Naves
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