Por Vander Lúcio Barbosa
As parcerias público/privadas que, durante muitos anos, eram restritas ao Governo Federal e unidades federativas, agora, se expandem por todo o País. São mais de 300 iniciativas em diversas áreas de infraestrutura de transporte, energia, saneamento, telecomunicações e infraestrutura social. As capitais somam mais de 60 oportunidades de investimento privado. No total, incluindo todos os níveis de governos já são mais de 1.600 projetos listados em todo o país.
Mas, apesar do avanço de importantes projetos em rodovias; ferrovias; portos; aeroportos, mobilidade urbana e saneamento, os investimentos em infraestrutura, ainda, são insuficientes para atenderem às necessidades do setor. Um complexo como este, demanda altas somas em dinheiro e, com certeza, não pode ser aplicado de imediato. É preciso, portanto, darem-se os primeiros passos e isso, passa, obrigatoriamente, pelo viés político.
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No Centro-Oeste, há destaques como a Avenida das Cidades, metrô e linha de VLT no Distrito Federal. Goiás aposta na concessão do Aeroporto de Cargas de Anápolis e em projetos de resíduos sólidos. A proposta goiana atinge, diretamente, a economia de Anápolis, a partir da possibilidade de se operacionalizar o terminal de cargas aéreas, um avanço sem precedentes na história econômica do Estado. Tem-se como certo que, a partir de agora, haverá o destravamento natural do processo, tido como de fundamental importância para a concretização da ideia de se implantar, no centro do País, um sistema ideal de distribuição de bens e serviços com qualidade, agilidade e segurança.
Também, enfatiza-se a importância de dar-se a projetos dessa magnitude, o tratamento ecológico/ambiental politicamente correto para que, no futuro, as gerações que se seguirem, tenham os meios adequados de levarem adiante ideias revolucionárias, do ponto de vista econômico/social. Goiás tem tudo para “decolar” na frente, pois grande parte da jornada já se cumpriu.
Há indícios de que, ainda neste primeiro semestre de 2022, seja anunciado o caminho a se traçar para que o imbróglio “Aeroporto de Cargas/Plataforma Multimodal” seja equacionado o quanto antes para que o Estado de Goiás cumpra com seu interesse de liderar o Centro Oeste Brasileiro na produção de bens e serviços e, consequentemente, na geração de postos de trabalho. Já seria um bom começo.