Conforme dados do cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, Anápolis fechou o ano de 2017 com saldo de 1.533 empregos formais. Este saldo é resultado da diferença entre o número de trabalhadores admitidos (34.528) e os desligados (32.995) das empresas naquele ano. O resultado é considerado bom, já que nos dois anos anteriores, ou seja, em 2015 e 2016, o resultado foi negativo: -1.832 e -3.226 , respectivamente. Estes, aliás, foram os piores resultados na série histórica, desde 1998, e os únicos anos com marcação de resultados negativos. O melhor saldo foi registrado ocorreu no ano de 2010, quando foram mantidos 5.942 empregos com carteira assinada.
No ano de 2017, o segmento de serviços foi que apresentou melhor saldo positivo: 994 empregos formais mantidos, seguido pela indústria de transformação (273); construção civil (200) e comércio (165).
Outro indicador importante é a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), criada em 1975 com o objetivo de subsidiar o controle da atividade trabalhista no País e para o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.
Dados da Rais de 2016, apontam que o número de empregos em Anápolis era de 92.699. Este número é menor do que o registrado nos anos anteriores de 2015 (99.003); 2014 (99.921); 2013 (96.570) e 2012 (94.989). De 1999 até 2011, o número de empregos informados na Rais registrou trajetória ascendente. No primeiro ano da série histórica, o número de empregos era de 35.641, saltando para 56.345 em 2005 e para 85.585 em 2011.
No ano passado, o setor da indústria de transformação foi o que registrou maior número de empregos, conforme os dados da Rais: 26.367, sendo que, neste segmento, o destaque foi para a indústria química, de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, sabões, velas e materiais plásticos: 11.545 empregos. O setor de comércio registrou 21.430 empregos, sendo o comércio varejista o principal destaque, com 15.664 empregos. O setor de serviços registrou 31.095 empregos no relatório da Rais, sendo um dos destaques o segmento que abrange serviços de alojamento, alimentação, reparo, manutenção, radiodifusão e televisão (97.224). Os empregos na administração pública direta e indireta aparecem também em destaque na estatística: 9.428.
A Relação Anual de Informações Sociais aponta que o rendimento médio dos empregados em Anápolis, no ano passado, ficou em R$ 2.314,95. Este resultado é o melhor desde o início da série histórica em 1999. No ano anterior, ou seja, em 2016, o rendimento médio foi de R$ 2.068,36. Em 2010, era de apenas R$ 1.257,22. A maior média de rendimento, em 2017, foi a do segmento de Administração Pública (R$ 3.606,83) e a menor do segmento de Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca (R$ 1.327,82).
Saldo de Empregos
(Caged)
2010- 5.942
2011- 5.774
2012- 3.658
2013- 3.843
2014- 1.056
2015- (-) 1.832
2016- (-) 3.226
2017- 1.533
Número de Empregos
(Rais)
2010- 82.172
2011- 85.585
2012- 94.989
2013- 96.570
2014- 99.921
2015- 99.003
2016- 92.699