Os indicadores da economia Anapolina vão muito bem. A Cidade foi classificada no 52º lugar do PIB (Produto Interno Bruto) entre os 5.565 municípios brasileiros, em 5º na região Centro-Oeste e em 2º lugar em Goiás. Pela primeira vez, em uma década, o Município figurou no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que realiza pesquisa para identificar cidades com alto potencial de desenvolvimento. Anápolis ficou na quinta posição no Estado. Numa escala que vai de zero a um, a nota atribuída à Cidade foi de 0,8 pontos. Nada mal. O índice leva em conta fatores como educação, saúde e geração de emprego e renda.
Nos últimos anos Anápolis obteve excelentes resultados em relação ao comércio internacional, com o aumento no volume de importações e exportações. Segundo os dados mais recentes da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até o mês de novembro último, as vendas para outros países somaram US$ 219, 3 milhões, enquanto que compras internacionais chegaram ao volume de mais de US$ 2 bilhões.
Entretanto, a economia do Município não pode – e não deve – se inspirar, apenas, nos bons indicadores, ou seja, em números. É necessário, também, que ela se fortaleça com projetos estruturantes. No caso de Anápolis, que possui um dos maiores pólos industriais do interior do País, a principal preocupação é dar suporte às plantas já instaladas e trabalhar a atração de novos investimentos.
Infelizmente, o ano de 2012 chega ao final sem que, ainda, se tenha dado uma solução para a ampliação do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), que está com sua capacidade já quase esgotada de áreas para novas indústrias. O Governo Estadual anunciou que pretende desapropriar 52 alqueires para esta ampliação. Mas, além de terreno, é necessário dotar o espaço de infraestrutura: ruas; meios-fios; galerias de captação de águas pluviais; energia; sistema de água, esgoto e telefonia, enfim, uma série de benefícios e equipamentos que são indispensáveis para que, efetivamente, as indústrias possam se instalar.
Outra obra importante é a Ferrovia Norte-Sul. No mês de março, em sua primeira viagem oficial a Goiás, a presidente Dilma Rousseff visitou as obras do projeto. Na oportunidade, ela pediu maior celeridade da Valec para a conclusão do trecho em território goiano. No mês de outubro, a Valec, que é a empresa do Governo Federal responsável pelas obras de ferrovias, anunciou a licitação para a construção do pátio de manobras de Anápolis, sem o qual, a ferrovia não teria condições de operacionalidade. O que não deixa de ser uma boa notícia.
Viaduto
Em relação ao viaduto no trevo de acesso DAIA (BR 060), que é considerado, também, uma obra importante para a economia não só de Anápolis, mas de Goiás, devido ao grande volume de tráfego demandado eixo Brasília-Anápolis-Goiânia, uma notícia não muito boa. No dia 20 de dezembro, parecer dado pela comissão de licitação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) desclassificou a proposta de preço que havia sido apresentada pela única empresa a continuar no certame: o consórcio SetaAJL. Porém, foi aberto um prazo de oito dias para recursos, quando poderá ser feita uma contra-oferta. O valor oferecido foi de R$ 24.594.793,84. Portanto há, ainda, uma esperança de que a novela, que já se arrasta por dois anos, tenha um desfecho. Caso contrário, será necessário esperar mais, sabe-se lá quanto tempo. Enquanto isso, o trânsito no local continua caótico e colocando vidas em risco.
Aeroporto de cargas
No mês de agosto, o Governo do Estado retomou as obras do Aeroporto de Cargas que estavam paralisadas. O chefe do Executivo Goiano, Marconi Perillo, anunciou para esta etapa um investimento de R$ 32 milhões, dentro do Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI). O valor total estimado do empreendimento é de cerca de R$ 140 milhões. Segundo o Governador, outros recursos deverão ser empregues através de Parcerias Público Privadas (PPPs). A conclusão do aeroporto é considerada essencial para “destravar” outro projeto estruturante, que é a Plataforma Logística Multimodal, obra que foi inaugurada em 2007. Há um terreno, inclusive, próximo ao Porto Seco, que tem infraestrutura, mas que não é utilizado, porque está à espera da definição de um modelo para o funcionamento da plataforma que, como sugere o próprio nome, foi criada para receber empresas que atuam na área de logística.
Centro de Convenções
Para o ano que vem há, também, a promessa por parte do Governo Estadual, de início das obras do Centro de Convenções, que está projetado para ser o maior de Goiás. Há um terreno para a sua construção às margens da BR-153