O município de Anápolis registrou queda acentuada de posições no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) de 2025. Os dados, vale ressaltar, refletem a situação do ano base de 2024 e não alcançam, portanto, a gestão atual que tem à frente o prefeito Márcio Corrêa.
E a intenção dessa pesquisa não é analisar gestores, mas como caminham as administrações no que concerne à gestão fiscal. E sinalizar onde elas podem melhorar, inclusive.
O IFGF é um estudo realizado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), anualmente. Ele é composto por quatro indicadores, que assumem o mesmo peso para o cálculo do índice geral, 25%:
– Autonomia, que é a capacidade de financiar a estrutura administrativa;
– Gastos com Pessoal, que significa o grau de rigidez do orçamento;
– Investimentos, que é a capacidade de gerar bem-estar e competitividade;
– Liquidez, que trata do cumprimento das obrigações financeiras das prefeituras.
A leitura dos resultados é bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município. Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro conceitos para o IFGF: Gestão de Excelência; Boa Gestão; Gestão em Dificuldade e Gestão Crítica.
A boa notícia, no caso de Anápolis, é que o município se enquadra no conceito de Gestão de Excelência, por ter atingido o índice geral de 0,8469 (ano base 2024). Na leitura do ano base de 2023, o indicador geral chegou a 0,8658.
No ranking nacional, Anápolis ocupa hoje o 823º lugar e, no estadual, o 29º lugar. Na avaliação anterior (ano base 2023), as posições eram de 471º lugar e 20º lugar, respectivamente. Assim, houve queda de 352 posições no ranking nacional e 9 posições no estadual.
Indicadores
A pontuação por indicadores do IFGF 2025- ano base 2024- traz a seguinte leitura para Anápolis: Índice Geral (0,8469); Autonomia (1,000); Gastos com Pessoal (0,8734); Liquidez (0,5141) e Investimentos (1,0000).
Apesar, portanto, de atingir as pontuações máximas nos indicadores de Autonomia e Investimentos, o município não tirou nona boa no indicador de Liquidez. O que fez com que houvesse a queda do índice geral e, por conseguintes, das posições nos rankings de avaliação nacional e estadual.
Capital
O estudo da Firjan traz ainda que entre as capitais, Goiânia ficou apenas no 23º lugar do ranking. A pontuação foi de 0,6545. Lá no topo do ranking está Vitória (ES), que alcançou a pontuação máxima: 1,0000.
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CURIOSIDADES DO ÍNDICE FIRJAN



