O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,25% em fevereiro, ficando 0,05 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,30%) e 0,04 ponto percentual acima do índice de fevereiro de 2019 (0,21%). No ano, acumula 0,55%. Em relação aos últimos doze meses, a taxa ficou em 3,95%, resultado próximo dos 3,91% observados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em janeiro fechou em R$ 1.162,24, passou em fevereiro para R$ 1.165,13, sendo R$ 612,61 relativos aos materiais e R$ 552,52 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,53%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior (0,62%), como em relação a fevereiro de 2019 (0,55%), 0,09 e 0,02 pontos percentuais, respectivamente.
Já o valor da mão de obra apresentou a variação de -0,06%, registrando a mesma taxa captada em janeiro. Em relação a fevereiro de 2019, a queda foi menos expressiva, com taxa de -0,15%.
Nos dois primeiros meses de 2020, os acumulados são 1,15% (materiais) e -0,12% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 4,97% (materiais) e 2,80% (mão de obra).
A Região Nordeste, com alta observada nos 9 estados que a compõem, ficou com a maior variação regional em fevereiro, 0,36%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,03% (Norte), 0,25% (Sudeste), 0,16% (Sul) e 0,23% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.176,06 no Norte, R$ 1.076,40 no Nordeste, R$ 1.213,94 no Sudeste, R$ 1.225,25 no Sul e R$ 1.173,73 no Centro-Oeste.
Entre os estados, a Bahia, com alta na parcela de materiais (0,57%), foi o estado que apresentou a maior variação mensal.
Goiás
No Estado de Goiás, o custo médio do metro quadrado, levando-se em conta a desoneração da folha de pagamento das empresas, ficou em R$ 1.168,83, com variação mensal de 0,44%. No ao, a variação foi de 0,71% e, nos últimos 12 meses, de 6,17%.