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Inflação na capital: combustíveis, gás e energia continuam como vilões

de Redação
13 de dezembro de 2021
em Custo de vida, Economia, inflação
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inflação portal contexto

Dados do IBGE apontam que nos últimos 12 meses, a alta acumulada dos combustíveis foi de 52,92%; do gás de cozinha, de 45,07%; e da energia elétrica de 35,06%. Inflação de Goiânia é a terceira maior entre 16 capitais brasileiras.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado de novembro do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Conforme o levantamento, o indicador da inflação registrou a décima alta seguida e a terceira maior do país, que subiu 0,95%.

Assim, o acumulado de 2021 na capital goiana chega a 9,67%, e o acumulado dos últimos doze meses chega a 11,01%.

Os acumulados no país são de 9,26% e de 10,74%, respectivamente.

Entre os itens com mais peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos estão veículo próprio, que subiu 1,99% em novembro; combustíveis de veículos com alta de 6,51%; e energia elétrica residencial, 10,96%, maior alta do país.

Destacam-se os combustíveis, que já acumulam 50,90% de alta no ano e 52,90% nos últimos doze meses. Entre eles, a gasolina subiu 6,26% em novembro, acumulando 49,17% no ano e 50,54% nos últimos doze meses. O etanol subiu 7,04% no mês, acumulando 59,92% no ano e 65,01% nos últimos doze meses. Por fim, o óleo diesel avançou 10,02% em novembro, acumulando 49,86% no ano e 53,83% nos últimos 12 meses.

Vilões

A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, cinco apresentaram alta na prévia da inflação de novembro em Goiânia.

A maior alta no mês ocorreu no grupo Habitação, que atingiu sua oitava alta consecutiva (4,76%), puxada mais uma vez pelas altas na energia elétrica (10,96%), maior alta desde novembro de 2017 (14,40%), acumulando avanço de 25,34% no ano e de 35,06% nos últimos 12 meses; e no gás de botijão (4,24%), que atinge a 15a alta consecutiva, alcançando um crescimento de 39,92% no ano e de 45,07% nos últimos 12 meses.

Na sequência vem o grupo dos Transportes com destaque para a transporte por aplicativo, que subiu 10,46% em novembro, terceira alta consecutiva e já acumula avanços de 41,87% no ano e 77,91% nos últimos 12 meses.

O terceiro grupo com a maior alta no mês de novembro foi o de Despesas pessoais (0,43%), que chega a seu quinto avanço em 2021.

Os subitens que mais subiram nesse grupo foram a hospedagem (3,93%), que alcança sua terceira alta no ano e já acumula aumentos de 11,42% em 2021 e 12,15% nos últimos doze meses; o tratamento de animais (clínica) (3,68%); e o serviço de higiene para animais (2,64%). Completam as altas do mês os grupos de Educação (0,05%) e de Comunicação (0,02%).

Queda

Já entre os grupos que apresentaram queda no mês, os destaques foram para Artigos de residência (-1,05%), puxada pelas quedas nos preços do móvel para sala (-3,20%), máquina de lavar roupa (-2,80%) e computador pessoal (-1,48%); Saúde e cuidados pessoais (-0,80%), devido à redução nos preços do perfume (-10,66%), artigos de maquiagem (-5,01%), produto para pele (-4,35%) e desodorante (-1,71%); e Alimentação e bebidas (-0,77%), primeira queda após oito altas consecutivas.

As reduções mais importantes ocorreram nos subitens leite longa vida (-5,66%), queijo (-5,29%), lanche (-4,19%), costela (-3,49%), patinho (-3,19), feijão-carioca (rajado) (-3,17%), músculo (-3,11%), chã de dentro (-2,99%), acém (-2,85%) e frango inteiro (-2,63%). Completam os grupos que tiveram queda o Vestuário (-0,12%).

Fonte: IBGE

Goiânia tem terceira maior variação do IPCA do país

Todas as áreas pesquisadas tiveram alta em novembro, exceto a região metropolitana de Belém (-0,03%). A variação negativa em Belém decorre principalmente dos itens higiene pessoal (-6,51%) e energia elétrica (-1,92%).

A maior alta ficou com o município de Campo Grande (1,47%), onde pesaram a gasolina (8,89%) e os automóveis novos (4,46%).

Após alcançar a maior variação do país em outubro (1,53%), Goiânia ficou em terceiro lugar na comparação com as demais regiões, pressionando a inflação com altas na energia elétrica (10,96%) e nos combustíveis de veículos (6,51%).

O INPC em Goiânia registrou alta de 1,20% em novembro e acumula alta de 8,76% em 2021.

A variação mensal foi menor que a do IPCA para o mesmo período (1,39%). Já em nível nacional, o índice subiu 0,84% e acumula 9,36% no ano.

 O INPC abrange as famílias com rendimentos entre 01 e 05 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Fonte: IBGE

Habitação

Cinco dos nove grupos analisados pela pesquisa apresentaram variação positiva para Goiânia em novembro. O grupo Habitação registrou novamente a principal variação positiva (4,63%), a maior alta entre os locais pesquisados, influenciada pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial (10,95%), maior índice do país, bem como do gás de botijão (4,24%) e do condomínio (3,00%).

Em segundo lugar, o grupo Transportes apresentou variação positiva de 3,31%, puxada principalmente pelos preços do transporte por aplicativo (10,46%), etanol (7,04%) e gasolina (6,26%).

O Grupo Despesas pessoais fechou o pódio de outubro com a terceira maior alta (0,35%). Por outro lado, os grupos Saúde e cuidados pessoais (-1,30%), Artigos de residência (-0,92%) e Alimentação e bebidas (-0,89%) indicaram queda em novembro.

Sobre o IPCA e o INPC

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de outubro e 29 de novembro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 29 de setembro e 28 de outubro de 2021 (base). O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, enquanto o INPC as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários-mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. (Fonte: IBGE)

Fonte: IBGE
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