A federalização e a retomada das obras do Aeroporto de Cargas de Anápolis foram tratadas no final da tarde desta quinta-feira, 15/8, durante reunião na Câmara Municipal com diretores da Infraero, o senador Jorge Kajuru e várias lideranças do setor produtivo do município.
Esse encontro ocorre poucos dias depois de ser anunciada a outorga do Aeroporto de Anápolis e também o de Luziânia, para a Infraero, que é uma empresa pública nacional ligada ao Ministério de Portos e Aeroportos.
Estiveram na cidade, a convite do senador Jorge Kajuru, os diretores da Infraero, Eduardo Gonzaga da Silva (Operações e Serviços Técnicos) e Tiago Chagas Faierstein.
O encontro com as lideranças contou com a articulação do vereador Jakson Charles, que é vice-presidente do Legislativo e líder do prefeito Roberto Naves na casa.
Entre as lideranças presentes, estavam o diretor do Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski; o presidente-executivo do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Marçal Soares; Admir Luchetti, representando a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia); o presidente do Conselho Empresarial para o Daia (Consedaia), Amaury Esberard e vários empreendedores e operadores de serviços no Aeroporto Civil JK.
Durante sua fala aos presentes, o senador Jorge Kajuru falou do seu compromisso com Anápolis e, em especial, com a viabilização do aeroporto. Segundo ele, “um investimento de milhões que vai trazer bilhões para Goiás”.
Kajuru salientou que essa demanda da sociedade anapolina foi abraçada pelo presidente Lula e pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, bem como pelo presidente da Infraero, Rogério Barzellay.
Ainda, disse Kajuru que a ideia do encontro era esse mesmo, ou seja, trazer a Infraero para “escutar” as partes interessadas em viabilizar a operação do Aeroporto.
Primeiras medidas
O diretor de Operações, Eduardo Gonzaga informou que equipes de engenharia da Infraero já estão a alguns dias trabalhando em Anápolis. Sem entrar em detalhes, ele observou que há problemas que precisam de ser corrigidos.
Por outro lado, ele ressaltou que o Aeroporto de Anápolis está inserido no contexto da política de regionalização de aviação e que o mesmo tem “um significado especial para a empresa”.
Gonzaga ressaltou que o Aeroporto de Anápolis possui atrativos não só para cargas, mas também para a aviação comercial, ou seja, de transporte de passageiros, complementando as necessidades da região, que já tem um outro grande aeroporto, o Santa Genoveva, em Goiânia. Na sua avaliação, portanto, um não inviabiliza o outro.
O diretor também adiantou que após a etapa da outorga, se iniciaram as tratativas que vão culminar com o início das obras, com investimentos e recursos de engenharia da Infraero.
Estudos
O diretor comercial, Tiago Chagas complementou, afirmando que o “Aeroporto de Anápolis não caiu de paraquedas”. Conforme enfatizou, já de algum tempo ele vem sendo objeto de estudo, pesquisa e planejamento.
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Conforme salientou, cada aeroporto possui uma vocação dentro de sua região e, no caso de Anápolis, o encontro com as partes interessadas contribui para que a empresa possa entender as demandas e os gargalos e desenvolver um projeto dentro daquele que deve ser o papel do aeroporto.
O diretor destacou que esse projeto ocorrerá com plena sinergia da Infraero, o Ministério de Portos e Aeroportos, a Secretaria Nacional de Aviação, dentre outros órgãos do Governo Federal, contando, também, com as políticas públicas em nível estadual e municipal e estratégias alinhavadas junto com o setor produtivo.
