São mais 12 aparelhos para controlar 22 faixas de rodagem, o que corresponde a 60% do total contratado
A CMTT – Companhia Municipal de Trânsito e Transportes iniciou a 4ª fase de instalação de aparelhos de fiscalização eletrônica em Anápolis. Nesta etapa, serão colocados em operação mais 12 equipamentos, monitorando 22 faixas de rodagem. Serão oito do tipo não metrológico, ou seja, que não medem velocidade, mas se o condutor furou o sinal vermelho ou parou sobre a faixa e outros quatro do tipo barreira eletrônica, em que há um totem exibindo a velocidade e um radar atrás, registrando quem trafega acima do limite permitido.
A conclusão dessa etapa vai totalizar 60% do previsto em contrato com a empresa responsável. Segundo o Diretor de Trânsito, Transportes e Educação da CMTT, o engenheiro de tráfego Igor Siqueira, o trabalho já deveria estar concluído, não fossem as mudanças impostas pela pandemia. “Trabalhamos em escala, cumprindo protocolos de segurança sanitária adicionais e tivemos que estender os prazos contratuais da empresa detentora da tecnologia, por causa dos períodos de inatividade do ano passado e deste ano”, explica ele.
Mesmo assim, Igor comemora. De acordo com o engenheiro, não está pronto o conjunto de estatísticas de acidentes e mortes, mas pelos primeiros dados registrados, o índice desses eventos caiu drasticamente nos locais onde a fiscalização eletrônica foi instalada. “Ainda precisamos cruzar nossos dados com os da polícia de trânsito, corpo de bombeiros e SAMU mas, pela quantidade de boletins on-line confeccionados já dá pra ver que são cada vez menos”, computa. Este é o terceiro mês de funcionamento com autuação. Antes, houve um período de divulgação e educação para os motoristas.
Antes da 4ª etapa, já estavam em funcionamento em Anápolis 31 sensores em 69 faixas de rodagem, monitorando avanços de sinal e paradas sobre a faixa de pedestre, além de 13 radares conhecidos como “pardal”, de instalação discreta, monitorando 34 faixas e oito do tipo Barreira Eletrônica, monitorando 14 faixas. A previsão é de que sejam necessárias mais duas ordens de serviço, contemplando outras duas etapas de instalação para que todo sistema de fiscalização previsto no projeto esteja implantado. “Pode-se dizer que nossa cidade já conta com uma segurança muito maior depois que os aparelhos passaram a operar”, conclui Igor.
No centro da cidade e em bairros de maior movimento, ou seja, onde é necessário a instalação de semáforos, o engenheiro também aponta melhorias. Segundo ele, 60% dos sinaleiros antigos já foram substituídos. “Muitos motoristas já devem ter notado os sinais mais modernos. Eles podem ser programados à distância, através de comunicação remota e são capazes de fazer seu auto diagnóstico, apontando com precisão o defeito que passar a apresentar, facilitando muito a manutenção”, revela. Só no quadrilátero central, além da substituição, quatro cruzamentos novos ganharam semáforos. “Tem muita coisa sendo feita”, resume.