Há inimigos difíceis de serem batidos. Alguns deles, quase impossíveis, devido à sutileza; devido à percepção, devido aos ardis e devido, principalmente, à sua capacidade de disfarçar, de se camuflar, ou, até, de escamotear. Eles estão por todo canto. Todavia, entre os mais complicados estão os invisíveis, os imperceptíveis, os não palpáveis e os não vislumbrados. A humanidade está cheia deles e o mais terrível de todos, em toda a história, indiscutivelmente, é o novo coronavírus. Há quem discorde. É o livre arbítrio, o direito de manifestação, o direito de opinar e de avaliar. Mas, que ele é uma realidade, isto é.
Trata-se do “inimigo número um” da humanidade nos tempos atuais. Nunca, em época alguma, se viu tanto estrago como agora. Estragos na saúde; estragos na economia; estragos no emocional dos povos; estragos na ciência, estragos em toda parte. Que outro evento, ou, advento, foi capaz de tirar as torcidas dos estádios; os espectadores das salas de cinema; os clientes dos shoppings; os estudantes das salas de aulas, os trabalhadores das fábricas e comércios? Que outra criatura (o vírus é uma criatura) foi capaz de parar a economia dos chamados países gigantes?
Europeus; americanos do Norte; asiáticos; americanos do Sul, gente de toda parte (por que não dizer todo o mundo?) estão de joelhos diante de uma criatura invisível. E, lamentavelmente, não existe saída para isto, pelo menos em curto prazo. Antes, doentes das mais variadas enfermidades graves e crônicas eram levados para os chamados “grandes centros” para se tratarem nas clínicas e nos hospitais renomados. Quem tinha recursos, levava seus entes queridos, até, para o exterior. Agora, não… De que adianta leva pacientes de cidades pequenas, médias, ou, grandes, para outras, se lá, também, não tem remédio para curar a covid-19?
Os médicos de lá, os hospitais de lá, os cientistas de lá, também, não sabem o que fazer. Assim como os americanos, os ingleses, os israelenses e os alemães. Ninguém sabe como agir, ainda, para enfrentar a “fera microscópica”. Não tem cura, não tem medicamento e, para falar a verdade, nem vacina tem direito.
O que existe de mais sensato, então, é a tripla recomendação básica: Lavar as mãos; evitar aglomerações e usar o protetor facial (máscara) sempre que for possível. E, o mais importante em tudo isso: não dar muita atenção aos “especialistas de plantão”, gente que passou a dar palpite de todo jeito sobre como tratar os efeitos do novo coronavírus. Ora, se nem os médicos, e nem os cientista sabem como fazer, o que se dirá dessas figuras estranhas que, a toda hora, ocupam espaços na mídia, nas redes sociais e nas rodas de conversa apontando soluções milagrosas. Outras, ao contrário, por demais pessimistas, apocalípticas. O conselho: afastem-se dessa gente. Esse pessoal não tem nada de positivo a oferecer. Muito pelo contrário…