Não se sabe, ao certo, como a notícia de que um pacote suspeito de conter um artefato explosivo foi deixado no sanitário masculino do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, no dia 15 último. Em poucos segundos a informação se espalhou e causou grande alvoroço. A bagagem foi encontrada por uma funcionária da limpeza. Imediatamente, o esquadrão antibombas foi acionado pela direção do Aeroporto e isolou toda a área para retirar o pacote e, até, um robô foi utilizado pela polícia. Com vistas a garantir a segurança dos passageiros, os embarques foram transferidos para uma área afastada onde foi explodido com segurança. Ao analisar os resíduos, a Polícia descobriu que não era uma bomba e, sim defensivos agrícolas. O pacote fora esquecido por um passageiro que acabou por ser localizado em São Paulo e apresentou, até, a nota fiscal da compra. Foi, apenas um susto, ou, ‘rebate falso’.
Em outro episódio na terça-feira,19, a Polícia Federal anunciou a prisão de várias pessoas, inclusive oficiais do Exército Brasileiro (dois deles de Goiás), acusadas de conspiração. Entre as ações criminosas atribuídas ao grupo, havia um planejamento detalhado chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado em 15 de dezembro de 2022. O plano incluía os assassinatos do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alkmin, eleitos, além de ações contra ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles Alexandre de Moraes.
A investigação, também, apontou que os envolvidos elaboraram um planejamento logístico que especificava recursos humanos e bélicos necessários para as ações, como o uso de técnicas militares avançadas e a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, integrado pelos próprios investigados. Não bastasse isso, no mesmo contexto, houve um atentado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que teve como resultado uma pessoa morta. Coisa de cinema. Tais episódios podem ser o desenho de uma grande crise institucional no País. Tomara que não…
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