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Tornou-se proibitivo, por exemplo, vestir a camisa do clube de coração e sair pelas ruas. É temerário dizer a simpatia política, religiosa ou, social. Qualquer expressão desse tipo, em muitos dos casos, é vista como afronta e merecedora de uma resposta do mesmo teor, ou, até mais agressiva.
Por que as pessoas andam tão estressadas, apáticas, intolerantes, agressivas, embrutecidas e antissociais? Em sua maioria, as pessoas não conseguem mais viver harmonicamente. Em casa, no trabalho, na escola, no trânsito, onde for. Qualquer olhar, qualquer expressão podem acender o pavio da discórdia e da violência inexplicável.
O preconceito permeia a sociedade, evidenciado em estereótipos como a fragilidade feminina, a incapacidade de pessoas com deficiência, e a resistência de pessoas mais velhas à tecnologia. A quantificação dessas noções é desafiadora. Falta embasamento técnico ou científico para sustentá-las, levantando dúvidas sobre sua origem e validade, seja no preconceito racial, de gênero, sexual, religioso, de idade, aparência, nacionalidade, linguagem, deficiência, status marital, ou outros.
O preconceito é uma mentalidade comum, enquanto a discriminação se manifesta em ações que diminuem indivíduos ou grupos por características como idade, raça, orientação sexual, gênero, deficiência, religião, entre outros. Exemplos incluem recusas a contratar mulheres para cargos operacionais, subvalorização de pessoas com deficiência, preferência por contratar jovens ou demitir indivíduos com idade avançada. Essas práticas, conscientes ou não, perpetuam desigualdades e marginalizam grupos vulneráveis.
O certo é que, quanto mais a ciência apresenta evoluções, a tecnologia mostra facilidades operacionais do dia a dia, o acesso à informação se torna mais prático, ágil e eficaz, mais as pessoas se distanciam, os diálogos se tornam mais curtos e, em muitas das vezes, inexistentes e as relações humanas se esfriam. É real isso…