Por Nilton Pereira
A bem da verdade, o problema não existe só de Anápolis. Mas, o problema existe em Anápolis, também. A falta de conscientização ambiental do povo e o descaso seguido dos governos subsequentes têm causado dramas e mais dramas sociais.
O maior deles é o provocado pela força das águas provenientes das chuvas que, ao não encontrarem escoamento natural, invadem e derrubam tudo o que encontram pela frente.
E, para quem acompanha a história, fica mais do que provado: a situação se agrava a cada ano que passa. A destruição é cada vez maior, os prejuízos também. O desalento tem tomado conta de muitos, ao perceberem que nada de prático e objetivo é feito para o encontro de uma solução lógica.
O que ocorre em Anápolis ao longo dos anos (e em outras cidades) é fruto da incapacidade administrativa dos gestores que preferem fazer pracinhas e jardinzinhos, do que cuidarem da infraestrutura na essência. Dá mais visibilidade que, em outras palavras, dá mais voto.
E, é isso que os políticos querem. Esse descaso resulta, quase sempre, em prejuízos materiais, danos físicos e, lamentavelmente, perdas fatais. A história está aí para mostrar.
O agravamento de tudo é fruto, também, da comunidade que não auxilia. Esta comunidade que desafia a natureza, constrói onde não se pode construir; escava a terra onde não se pode escavar, dispensa todo tipo de entulho onde não se pode dispensar. O resultado é a situação caótica em que se vive.
Enquanto não houver a conscientização de povo e governos, a situação tende a permanecer. E, até, a piorar.