Medida foi tomada por tempo indeterminado para liberar leitos para o atendimento dos pacientes com coronavírus em todo o Estado
Da redação
Em nota dirigida à imprensa, o Ipasgo informa que a realização de cirurgias e serviços de caráter eletivo estão suspensos temporariamente na rede credenciada ao Ipasgo. A medida passou a valer a partir deste sábado (4) e tem por intuito “evitar colapso nos hospitais, com a superlotação e também ajudar na liberação de leitos para atender aos casos de internação em função da pandemia do novo coronavírus e casos gerais de urgência e emergência”, informa o texto.
Ainda segundo o instituto, os procedimentos e cirurgias que tenham riscos e necessidades de caráter emergencial continuam a ocorrer. Destaca-se cirurgias eletivas são aquelas “que podem ser reagendados sem prejuízos à saúde dos usuários do plano”. Os serviços de emergência e urgência, inclusive, valem para a pediatria. O Ipasgo informa, ainda, que gestantes em fase de período pré-natal ou com partos agendados, bem como pacientes oncológicos, doentes crônicos, tratamentos continuados e outros, seguem sem serem afetados. Ao todo, são 14 especialidades e serviços autorizados.
Fake News
Para evitar que haja distorção na divulgação de informações, o Ipasgo pediu que, na dúvida, a população busque informações no site oficial do órgão. As consultas eletivas não foram suspensas. Os atendimentos de saúde aos usuários do Ipasgo estão mantidos e seguem as regras estabelecidas pelos decretos estadual nº 9.685 e municipal nº 1.242, que entraram em vigor em 30 de junho e 1º de julho de 2020, respectivamente.
Seguindo a norma técnica estadual a partir desta segunda-feira (06/07), as consultas e procedimentos eletivos na rede credenciada ao órgão devem ser realizados com limite de 50% da capacidade. As regras também são aplicadas aos consultórios odontológicos. O objetivo é garantir critérios de segurança para os prestadores de serviços e pacientes.
Vale destacar que as cirurgias eletivas são aquelas que podem ser reagendadas sem prejuízos à saúde dos usuários do plano. Devido à alta demanda por leitos de UTIs para internação dos pacientes com Covid-19, a medida vai evitar a superlotação e garantir a liberação de leitos para atender aos casos de internação em função da pandemia do novo coronavírus e casos gerais de urgência e emergência.
Ainda de acordo com os decretos, os estabelecimentos de saúde (que incluem consultórios e clínicas odontológicas) exercem atividades consideradas essenciais e não se incluem no revezamento de 14 x 14 dias fixado para as demais atividades. Estes estabelecimentos podem funcionar, porém não podem realizar cirurgias eletivas (somente de urgência e emergência) e devem reduzir em 50% a oferta de consultas e procedimentos ambulatoriais. Já os serviços de atenção primária à saúde podem funcionar com capacidade máxima.
Com informações do Ipasgo