Para ele, a postura do atual presidente da entidade “somente reflete o perfil da atual gestão ao pressupor que todos os 3.250 advogados de Anápolis estão satisfeitos
As eleições na OAB-Anápolis começam a tomar corpo tanto nas agendas das três candidaturas quanto nos embates e provocações. O atual presidente da entidade, Jorge Henrique Elias, lançou um “desafio” para as demais candidaturas: que indiquem algum advogado que está insatisfeito e não foi atendido pela OAB da cidade.
A declaração foi motivada por uma fala de Regis Davidson, da Chapa OAB Compromisso, que disse ser preciso “desencastelar” a OAB da cidade, conforme mostrado com exclusividade pelo Contexto.
Agora foi a vez do candidato Jeovah Júnior se manifestar diante do desafio proposto. Para ele, a postura do atual presidente da entidade “somente reflete o perfil da atual gestão ao pressupor que todos os 3.250 advogados de Anápolis estão satisfeitos e exultantes com a gestão atual”.
“Em primeiro lugar, temos que saber separar a amizade das questões políticas. Os meus posicionamentos não interferem de maneira nenhuma na seara das amizades. Dito isso, com todo respeito, a postura do atual presidente somente reflete o perfil da atual gestão, ao pressupor que todos os 3.250 advogados de Anápolis estão satisfeitos e exultantes com a atual gestão”, afirmou Jeovah.
De acordo com o candidato, “não reconhecer que há equívocos, até mesmo dentro de uma crise econômica e uma pandemia, só aponta as deficiências em enxergar a realidade a qual estamos inseridos”. “Com todo respeito, daqui a pouco o presidente vai reivindicar uma eleição por aclamação”, completou.
“Tudo isto reitera a importância do debate com humildade, respeitando o que os advogados têm a dizer. É preciso, acima de tudo, saber ouvir. A nossa ideia, é que a Ordem dos Advogados continue sendo a nossa representante maior, calçando os mesmos sapatos da advocacia e andando sempre mais uma milha ao seu lado”, declarou Jeovah.
Para o candidato da chapa “Ordem Unida”, um dos aprendizados que teve quando foi presidente foi a capacidade de ouvir e respeitar os profissionais, principalmente os que não integraram sua base de apoio. “A crítica é fundamental para o exercício da democracia. Agir em contrário é arrogância. E é isto que precisa acabar para que avancemos na conquista de mais qualidade na atuação profissional do advogado anapolino”, concluiu.