Após 63 anos de história (a se completarem em 01/05/2009), os anapolinos podem ver sucumbir um dos mais tradicionais clubes da região: o Anápolis Futebol Clube. O acúmulo de dívidas levou o patrimônio do clube a leilão. O bem que garante o treinamento do time, o gramado, foi arrematado pelo empresário Gelço Costa Junior e vendido ao empresário e proprietário do Viveiro Paraíso, Edson Barreto. Em cumprimento ao mandado de entrega de bens, a grama deve ser retirada nas próximas semanas. O que significa que, se o clube resolver não negociar, ficará de um a dois anos sem poder treinar em seu estádio até que seja plantada outra grama.
O processo é antigo, de 1996 (RT 00652-1996-18-00-6), mas a decisão é atual. De acordo com o advogado de Gelço Júnior, Leandro A. Ferreira Viturino, não cabe mais recurso da decisão judicial da retirada do bem, conforme mandado de entrega de bens numera 254/2009 expedido em 19-02-09. “O mandado e a carta de arrematação, número 253/2009, não estariam nas mãos do exeqüente se ainda houvesse recurso”, explicou, adiantando que o documento só é emitido após estar o processo sacramentado.
É a segunda vez que a grama do CT do Anápolis vai a leilão. No entanto, o clube, segundo empresário Edson Barreto, até o momento, não manifestou interesse em negociar o patrimônio. O advogado Leandro Viturino explicou que o bem poderia já ter sido retirado, mas à época, último dia 16, o oficial de justiça, como não foi intimado, não compareceu ao local.
Na mesma data, o advogado fez um requerimento para que o juiz fixasse um prazo de abstenção ao time do uso do gramado. Segundo ele, o pedido para não usar o campo é devido à má qualidade que o gramado se encontra atualmente com o período chuvoso e uso contínuo. O prazo seria de 15 dias para posteriormente ser retirado. “O juiz acatou esse prazo e o time deverá ficar afastado do campo até o cumprimento do mandado e, caso haja descumprimento da medida, haverá multa diária ao time”, ressaltou.
O leilão aconteceu no dia 13 de novembro de 2008, na Justiça do Trabalho. A decisão para a retirada da grama é do juiz Rodrigo Dias da Fonseca. Para se entender a gravidade do problema, caso não haja negociação, fazer o replantio da grama do CT Anápolis custará algo em torno de R$ 182 mil reais e inatividade de seis meses a um ano.
O advogado do Anápolis Futebol Clube, Luiz Rodrigues da Silva, disse que a grama está em negociação. Situação negada pela parte contrária devido ao valor pedido. “Ele não tem autorização para retirar a grama”, disse o mesmo diante das informações do processo que foram repassadas.
Já não bastassem as derrotas que vem enfrentando nos últimos jogos, os atletas, sem local para treinar, ficarão a mercê da sorte ou de um local emprestado.
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