Segundo o juiz, a medida visa preservar a dignidade da Rainha Elizabeth II e de seus descendentes.
O presidente da Divisão de Família do Tribunal Superior de Londres, Sir Andrew McFarlane, decretou na última quinta-feira (16), que o testamento deixado pelo príncipe Philip só poderá ser aberto daqui a 90 anos.
Segundo o juiz, a medida visa preservar a dignidade da Rainha Elizabeth II e de seus descendentes, pois o documento pode gerar curiosidade pública.
“O grau de publicidade que a publicação teria é totalmente contrário ao objetivo de manter a dignidade do Soberano”, disse McFarlane em uma decisão publicada. Philip, o duque de Edimburgo, morreu aos 99 anos no castelo de Windsor, em Londres, em 9 de abril de 2021.
Pela convenção, após a morte de um alto membro da realeza, um pedido para selar o testamento é feito ao presidente da Divisão da Família, com tais audiências e julgamentos mantidos em sigilo.
O juiz disse que o testamento deve ser aberto em particular antes da possível publicação. O sigilo de 90 anos foi classificado por ele como um período “proporcional e suficiente”.