Dados também mostram o fechamento de 4 mil CNPJs.
Resultado ainda não contempla totalmente o efeito da pandemia sobre a economia do Estado
José Aurélio Mendes Soares
De acordo com um balanço apresentado pela Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG), o estado terminou o primeiro semestre de 2020 com saldo positivo na criação de novos negócios. Até o final do mês passado, foram abertas 11.515 empresas.
Apesar de quase quatro mil empresas terem fechado as portas durante a pandemia, o saldo positivo do primeiro semestre é semelhante ao de 2019 (11.687) e acima da média registrada nos últimos cinco anos (10.664). O período estimado é de janeiro a junho.
O presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás, Euclides Barbo Siqueira, credita os bons resultados à situação favorável do agronegócio, que influencia todos os outros segmentos e a criação de novos empreendimentos.
O presidente da Juceg destaca que a decretação da situação de emergência na saúde pública e a suspensão de determinadas atividades econômicas não frearam o crescimento de Goiás. “Temos números muito mais satisfatórios do que em anos atrás”, acrescentou.
Entretanto ele acredita que o impacto econômico do coronavírus ainda não está completamente refletido nos números apresentados. Segundo o presidente, muitas empresas podem ainda perdir falência ao longo do ano, por já terem informalmente encerrado as atividades ou não suportarem o retorno ao mercado depois da quarentena. “Os processos de baixa levam algum tempo para serem efeitivados”, explica.
No balanço entre as inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e as baixas, o saldo é positivo: em 5.187 negócios. Foram 11.515 empresas criadas e 6.328 fechadas. E há um dado bem expressivo nesses números. “Muita gente fala que só se está abrindo micro e pequenas empresas, mas de janeiro a junho deste ano, 323 instituições abriram com um capital acima de R$ 500 mil”, citou.
Agronegócio
Entre os novos negócios criados se destacam os com atuação em assessoria, que são empresas com serviços de contabilidade, auditoria e administração. Mas, o que faz Goiás sobressair diante desse quadro, aponta o presidente da Juceg, é que o Estado é eminentemente agrícola. Ou seja, esse motor forte da economia gera alimentos e muita exportação, já que há um mercado consumidor muito grande no Brasil e fora do País.
“Isso gera recurso que movimenta a economia e influencia outros segmentos, como o comércio e a prestação de serviço, por exemplo. Tudo trabalha em torno de uma boa safra. O agro indo bem movimenta bem todos os outros setores em geral”, ressaltou. Empresas do ramo farmacêutico, instaladas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), também tem influência no resultado.
Para ele, o goiano continua empreendendo e se superando em meio às dificuldades impostas pelo coronavírus. “Temos empreendedores bastante criativos. Se não dá certo de um lado, ele se reinventa, mas continua a empreender em Goiás”, frisou. Segundo o dirigente, esse período complicado vai deixar ensinamentos e experiência que vão fazer o empreendedor mais forte. “É na hora da dificuldade que você sobressai e é isso que está acontecendo. Está sendo possível evoluir e crescer. Se você tem dificuldade, se transforma e a supera.”
CONTEXTO NO TRECHO!!! Que tal uma boa matéria, sobre as Obras INICIADAS de construção das FAIXAS ADICIONAIS na Rodovia GO 414, no trecho de Corumbá-GO a Cocalzinho? Venham Ver, confirmar, registrar. .. e Publicar.23/07/2020. “Pátria Amada Brasil”.