Professora do IFG Anápolis é uma das autoras de livro sobre o uso de Inteligência Artificial – IA na Educação, lançado recentemente em São Paulo.
A obra “Carta de recomendação para o uso da Inteligência Artificial na Educação: Desafios e Potencialidades” tem a professora Cláudia Helena dos Santos Araújo, do IFG Anápolis, como integrante do grupo de sete autores, foi financiada pelo Programa de Apoio à Produtividade em Pesquisa (PROAPP) do Instituto Federal de Goiás (IFG), por meio do Edital Proapp/IFG nº 49/2023, e é resultado de uma parceria entre o IFG, o Instituto Federal Sul de Minas (IFSULDEMINAS) e o Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo – USP.
A obra
O avanço da Inteligência Artificial tem suscitado debates sobre seu impacto na educação, evidenciando tanto oportunidades de aprimoramento quanto desafios éticos e de equidade.
O livro aborda essas questões, fundamentando-se em documentos internacionais, como os relatórios da UNESCO e do Conselho da Europa, e analisando dados da realidade educacional brasileira.
De acordo com a professora Cláudia Helena, a obra destaca a desigualdade de acesso à tecnologia e à internet como um dos principais obstáculos à implementação da IA na educação.
No Brasil, embora haja avanços na conectividade escolar, persistem limitações na qualidade da conexão e na disponibilidade de dispositivos, especialmente na rede pública.
Além disso, a formação docente e a regulamentação adequada do uso da IA são apontadas como essenciais para assegurar uma educação equitativa e de qualidade.
Estruturada em nove desafios centrais, a publicação explora temas como exclusão digital, limitações de habilidades pela tecnologia, inclusão de estudantes com necessidades específicas, formação de educadores, riscos de superestimar ou subestimar a IA, uso indiscriminado da tecnologia, privacidade e segurança de dados, vigilância e plataformização da educação, e o impacto da IA na disseminação de desinformação.
As autoras enfatizam a necessidade de um desenvolvimento supervisionado da IA no contexto educacional, garantindo uma utilização ética e transparente.
A Carta de Recomendação propõe diretrizes para que a IA seja incorporada à educação de modo a reduzir desigualdades e promover uma sociedade mais inclusiva, democrática e colaborativa.
Com informações da comunicação do IFG Anápolis
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