O prefeito Márcio Corrêa afirmou ontem em entrevista após evento na Câmara Municipal, que o Centro Pop deve ter um novo direcionamento dentro da política de atendimento às pessoas em situação de rua.
A intenção já manifestada por ele é de criar no local um centro de atendimento psicológico e psiquiátrico.
Não é, entretanto, o desejo do promotor Paulo Henrique Martorini, que ingressou uma Ação Civil Pública, a fim de garantir que o Centro Pop continue funcionando nos mesmos moldes.
A unidade é fruto de uma parceria entre os governos federal e municipal, com a finalidade de prestar assistência à pessoas em situação de rua.
O problema, de acordo com o chefe do Executivo, é que nesse modelo, não se tem uma “porta de saída”. Ou seja, não há uma condição efetiva para que as pessoas atendidas deixem as ruas e sejam reintegradas sócio e economicamente.
Márcio Corrêa destaca que a política pública mais viável para atender essa população é aquela que dá atenção e tratamento adequado e, sobretudo, promova a emancipação.
A questão dos moradores em situação de rua, entretanto, não se restringe às paredes do Centro Pop e, em algumas situações, é caso de polícia.
No começo da semana, a polícia fez a retirada de pessoas que estavam numa área da Rua Amazílio Lino, onde funcionava uma espécie de “cracolândia”. O prefeito Márcio Corrêa, inclusive, esteve no local e abordou duas mulheres e uma delas, de Sobradinho, confessou ter cometido crimes de tráfico, tentativa de homicídio e homicídio.
Portanto, é uma discussão complexa e que envolve vários setores para se buscar um modelo mais adequado à realidade atual.
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