Depois que passam pela tesoura, ou navalha, os cabelos, em geral, já não têm mais muita utilidade aos mais de 500 mil salões de beleza brasileiros. E, pela quantidade desses estabelecimentos, já é possível imaginar que o descarte inadequado das madeixas representa um grande problema ambiental.
Os resíduos de cabelo humano que não apresentam as características apropriadas para entrarem no mercado de fabricação de perucas, por exemplo, são descartados na natureza, onde se decompõem lentamente, trazendo riscos ambientais devido à carga de produtos químicos. Está em avaliação, o uso de resíduos de cabelos na produção de artefatos de cimento, na Associação Brasileira de Cimento Portland.
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Os fios entram na formulação de concretos e argamassa, substituindo as microfibras sintéticas de polipropileno, normalmente utilizadas no concreto, com o objetivo de melhorar algumas de suas propriedades. As primeiras análises da produção das placas cimentícias com uso das microfibras das madeixas demonstraram muita similaridade com o uso tradicional de fibras sintéticas de polipropileno.