Pela primeira vez, o governo incluirá vagas em regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. O Ministério da Saúde estima que o programa beneficiará mais de 10,6 milhões de pessoas, proporcionando serviços na rede pública.
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Segundo o ministério, os médicos serão alocados em “regiões prioritárias e de vulnerabilidade social”. Esses profissionais atuarão no primeiro atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsáveis pelo acompanhamento da saúde da população, prevenção e redução de agravos. “Preencher os vazios assistenciais que, desde 2018, deixaram de ser atendidos é uma forma de resgatar o direito e o acesso da população à saúde”, afirmou o governo em publicação.
Cotistas
Os profissionais selecionados receberão uma bolsa-formação de R$ 14.058 por mês, com possibilidade de pagamento por até quatro anos. As vagas seguirão as exigências de cotas para concursos públicos, estipulando no mínimo 20% de cotas étnico-raciais (50% quando há duas vagas) e 9% para pessoas com deficiência.
Podem participar da seleção profissionais brasileiros ou estrangeiros e brasileiros formados no exterior, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Médicos brasileiros formados no Brasil terão preferência na seleção.