O CONTEXTO traz, pela primeira vez, uma pesquisa com dados sobre empreendedorismo em Anápolis, relacionando informações do Simples Nacional e do Portal do Microempreendedor Individual.
Por Vander Lúcio Barbosa
Muitas vezes, ficamos presos à ideia de que somente a indústria é o nosso carro-chefe na economia. Mas, em qualquer lugar do Brasil, os micro e os pequenos empreendedores são a força maior da economia. E aqui, cabe um parêntese, nada contra as indústrias, mesmo porque, muitas delas são micro ou pequenas, inclusive.
É porque estamos acostumados a entender a indústria como aqueles grande prédios, linhas de produção enormes e muita gente ocupada.
Tudo isso é muito bom, tudo isso é empreendedorismo. Do micro ao grande empresário e empresária, todos carregam um papel importante na sua área de atuação e, muitas vezes, um completa o outro.
Mas, a pesquisa é dedicada aos micro e pequenos empreendedores, que somam uma parcela muito significativa do setor produtivo anapolino e que devem ter um olhar sempre especial.
Empreender no Brasil não é tarefa fácil, nem para grandes empresários, bem para os micro e pequenos. De uns anos para cá é que vem se tentando simplificar a abertura de empresas e a parte de recolhimento das obrigações fiscais.
O Simples Nacional nasceu primeiro e depois veio o Microempreendedor Individual, o MEI. Os dois com públicos-alvo diferentes, mas com a mesma perspectiva de facilitar um pouco a vida de quem vai abrir um negócio, gerar emprego, renda e divisas.
Mas, sempre há o que melhorar. Mesmo porque, o Brasil é um país com elevada carga tributária, com um sistema previdenciário pesado e um cipoal de leis trabalhistas.
Portanto, o empreendedorismo tem sim ainda mais espaço para crescer e para ser valorizado com políticas públicas de incentivo. Esse é o nosso “mapa da mina”, basta entendê-lo para seguir pelos melhores caminhos do desenvolvimento.
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