Em suas redes sociais, o prefeito Márcio Corrêa falou sobre atitudes enérgicas que estão sendo tomadas contra atestados médicos falsos na Prefeitura. Ele reconhece que atestado é direito, mas quando usado de forma correta.
O prefeito Márcio Corrêa informou, em uma postagem nas suas redes sociais, que está exonerando alguns servidores por apresentação de atestados falsos para eventual liberação do trabalho.
Ele relatou que recentemente esteve na UPA Alair Mafra, na região Sul de Anápolis e, inclusive, na ocasião, ele alertou sobre a quantidade de pessoas que pedem atestados, sem necessariamente estar em situação de debilidade que exige um atestado médico.
Ele ressaltou que essa decisão de dar ou não é discricionária do profissional médico, a partir de uma análise do caso, que deve ser feita de forma “muito detalhada”.
Corrêa disse destacou ainda a constatação de que as unidades de saúde estavam superlotadas em dias específicos, principalmente, às segundas e terças-feiras e uma grande parte dos pacientes chegavam a pedir o atestado até mesmo antes de serem consultados.
O prefeito declarou ser “impressionante” também o número de atestados falsos que estão circulando pela cidade e, inclusive, por conta disso é que servidores estão sendo exonerados.
Márcio Corrêa informou que irá fazer uma ocorrência junto à autoridade policial e aproveitou o vídeo para alertar quem gera empregos, para que possam “investigar” os atestados que recebem.
“A gente está fazendo uma auditoria em todos os atestados da Prefeitura, para que a gente possa moralizar aqui no setor público”, frisou, observando que infelizmente, essa prática também ocorre muito no setor privado.
As medidas adotadas na Prefeitura, continuou Márcio Corrêa, visam não só “trazer moralidade”, mas também aumentar a eficiência dos serviços públicos.
Na postagem que fez no Instagram, o prefeito reconhece que o atestado médico é um direito legítimo do trabalhador e deve ser usado de forma correta.
“Na Prefeitura, identificamos casos de falsificação de documentos. Isso não é apenas uma falta grave: é crime, e por isso a situação já está sendo encaminhada à Polícia”, postou o chefe do Executivo.
“Quero deixar claro nosso total respeito ao trabalhador que faz valer esse direito de maneira responsável. O que combatemos é a conduta errada de quem tenta enganar o poder público e a sociedade”, reforçou na publicação.
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