Esses indivíduos, mestres na arte de bajular, surgem discretamente, prontos para defender seus supostos direitos e espaços, conquistados através de declarações de apoio e votos. Eles são uma constante incômoda em qualquer cenário político global, não se limitando a Anápolis, mas espalhando sua influência tóxica por todos os continentes.
Esses bajuladores são frequentemente desprovidos de caráter e princípios, e não hesitam em criar ficções grandiosas sobre sua importância, como o exemplo recente de um autoproclamado membro de um inexistente “Núcleo de Apoio e Inteligência”, que ousou ameaçar a integridade moral de um jornalista local. Mesmo que suas ameaças sejam vazias, sem fundamento, elas são um lembrete do tipo de pessoas que rondam as figuras emergentes no cenário político.
O perigo dos puxa-sacos está em sua capacidade de iludir e manipular, distorcendo percepções e obscurecendo julgamentos. Eles cercam lideranças, sussurrando promessas de apoio incondicional, enquanto suas verdadeiras intenções são marcadas por interesses próprios e agendas ocultas.
A história está repleta de exemplos de líderes que perderam o rumo por permitirem que esses aduladores se aproximassem demais, sufocando vozes críticas e isolando-os da realidade.
Para Márcio Corrêa, o caminho para evitar essas armadilhas começa com a criação de um ambiente de liderança transparente e acessível. Ele deve cercar-se de conselheiros de confiança, indivíduos que não têm medo de falar a verdade, mesmo quando é desconfortável. Estabelecer canais abertos para críticas e feedback genuíno pode ajudar a contrabalançar as influências dos bajuladores.
Além disso, Márcio deve cultivar uma cultura de mérito e integridade, promovendo aqueles que demonstram competência e comprometimento reais, ao invés de recompensar lealdades momentâneas. A vigilância em relação aos bajuladores deve ser constante, e suas tentativas de influenciar decisões devem ser resistidas com determinação e inteligência.
Em última análise, a liderança eficaz não é medida pelo número de seguidores que se amontoam em busca de favores, mas pela capacidade de permanecer firme em meio à bajulação. Se o prefeito eleito conseguir fazer isso, não apenas se protegerá de tropeços, mas também garantirá que sua administração seja lembrada pelo impacto positivo e duradouro, livre das sombras dos puxa-sacos. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.barbosa)
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