Ludhmila Hajjar figura em levantamento da Universidade de Stanford que destaca 286 pesquisadores da USP.

A médica anapolina Ludhmila Hajjar foi incluída na prestigiosa lista de cientistas mais influentes do mundo, elaborada pela Universidade de Stanford. O levantamento internacional, já em sua oitava edição, destacou 286 pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), confirmando o protagonismo da ciência brasileira no cenário global. O estudo, organizado pelo professor John P. A. Ioannidis, utiliza indicadores padronizados de citações da base Scopus para medir o impacto dos pesquisadores.
Esta é a terceira vez consecutiva que a USP amplia sua presença nesse levantamento, com um aumento de 11,3% no número de nomes em relação ao ano anterior, passando de 249 para 286 cientistas. Os dados indicam um crescimento acumulado de cerca de 23% na participação global da USP nos últimos cinco anos.
Destaques acadêmicos
Os pesquisadores da USP estão distribuídos por diversas áreas de conhecimento, com maior concentração em saúde, medicina e ciências biológicas. Subáreas específicas, como Odontologia, Cardiologia e Neurologia, possuem destaque, com até 19 nomes incluídos na lista. A metodologia do levantamento utiliza o índice c-score, que mede não apenas a produtividade bruta (número de artigos), mas também o impacto das citações e a posição do pesquisador nas publicações.
Entre os nomes reconhecidos está Ludhmila Hajjar, médica respeitada na cardiologia e medicina intensiva. A inclusão de profissionais como ela reforça a relevância da produção científica brasileira, demonstrando impacto não apenas acadêmico, mas também em avanços diretos para a sociedade.
No contexto internacional, o Brasil teve 1.461 pesquisadores listados, o equivalente a 0,6% do total mundial, ocupando a 24ª posição global em 2024. Metade deles é formada por científicos ligados à USP, evidenciando a importância da instituição no avanço da ciência brasileira. Esse resultado é parte de um esforço contínuo para aumentar a visibilidade e impacto global da produção científica nacional.
Ludhmila celebra
Ludhmila Hajjar, em uma publicação em seu perfil no Instagram, comemorou o reconhecimento com uma mensagem inspiradora: “É uma honra estar entre esses nomes e poder representar a força da ciência feita no Brasil. Mais do que um reconhecimento individual, é um chamado à responsabilidade de continuar produzindo conhecimento que impacte vidas e construa um futuro melhor”.
Além do impacto individual, o reconhecimento de cientistas como Ludhmila reflete o compromisso de pesquisadores brasileiros em transformar conhecimento acadêmico em soluções concretas para desafios globais. O trabalho desses profissionais solidifica a posição do Brasil como um importante contribuinte para a ciência mundial.
Perfil
Ludhmila Hajjar, natural de Anápolis, é graduada em medicina na Universidade de Brasília (UnB) e especialista em cardiologia, terapia intensiva, clínica médica e medicina de emergência. Atua como Professora Associada de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), diretora de tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), coordenadora de cardio-oncologia do Instituto do Coração (InCor) e coordenadora da Cardiologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
A médica integrou um importante trabalho sobre covid-19, publicado na prestigiada revista científica Annals of Intensive Care, além de ter sido condecorada com o prêmio Mulheres na Ciência, pela Universidade de São Paulo (USP). Ela tem mais de 200 artigos em revista indexadas, quatro livros e se posiciona como defensora do Sistema Único de Saúde (SUS) e da ciência. (Fontes: USP e perfil da médica no Linkedin)
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