Prorrogação de prazos e elevação de linhas de crédito estão entre as medidas que acabam de ser sancionadas
Foi indispensável para o controle do sistema de saúde municipal suspender o funcionamento de estabelecimentos de Anápolis. Desde então a reabertura progressiva da economia local ocorre como consequência da organização desse cenário, mas também é baseado em medidas, de todas as esferas, que têm permitido fortalecer empresas e frear o desemprego nesse momento de crise.
O último Diário Oficial do Município, trouxe duas alterações importantes nos protocolos de aglomerações e serviços não essenciais em Anápolis, permitindo que a economia volte a girar, enquanto o estado de alerta continuar o mesmo. A partir de agora, as academias poderão permitir a permanência de até 60 alunos por hora, desde que consigam garantir um distanciamento seguro entre cada um.
Outra mudança atende ao pleito dos lojistas, que poderão atender ao público independentemente do local onde estejam instalados. Na prática, a medida permite que os grandes varejistas e estabelecimentos dos shoppings voltem a funcionar. Mas, pela lógica da matriz de risco, se a ocupação dos leitos de UTI exclusivos aumentar, automaticamente a cidade muda de nível e as restrições aumentam, forçando a elaboração de um decreto fechando novamente as atividades.
Medidas Paliativas
Na esfera municipal, o pagamento à vista do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), foi adiado por 90 dias, caindo no dia 13 de julho de 2020. Outro ponto foi à prorrogação de validade do Alvará de Licença de Funcionamento para atividades econômicas para até o dia 31 de julho. Já no âmbito estadual, a prorrogação do prazo do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) referente ao ano de 2020 e a recente elevação do limite de crédito do Financiamento do Centro-Oeste (FCO) Empresarial tem ajudado muitos goianos há fecharem o mês.
Na prática, o valor máximo do empréstimo, que é voltado a microempresas e empresas de pequeno e médio portes, subiu de R$ 100 mil para R$ 490 mil. Os encargos financeiros são pré-fixados. No mês de maio, eles estariam por volta de 4,79% ano para investimento/capital de giro associado e de 5,97% ao ano para capital de giro dissociado. Lembrando que essa é uma estimativa, pois todo mês a taxa pode variar.
Por intermédio da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), o empresário Euri Dias Campos, que é proprietário da Uninter – Gradução e Pós-Graduação à Distância, fez um financiamento para quitar despesas diante da queda de demanda do mercado. “Foi essencial para quitar despesas do meu negócio e fazer capital de giro. Embora tenha uma empresa de ensino à distância, quando o negócio aperta, é uma das alternativas que as pessoas buscam para não pagar”, explica.
Criada pelo Governo Federal, também existem às linhas de crédito para micro e pequenas empresas, o valor que beiram a casa dos 16 bilhões, podem ser usadas para pagar salário de funcionários, capital de giro, despesas como água, aluguel, reposição de estoque e luz.
Apesar da flexibilização e atitudes do poder público, é essencial que empresas de todos os portes cumpram as determinações normatizadas no Decreto Municipal nº 44.826, que apresenta de forma dinâmica as regras de funcionamento de cada setor, de acordo com o grau de risco da matriz baseada nas regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
Olá, pessoal! acabei de ler agora o plano de enfrentamento da empresa multinacional Japonesa Qualicaps situada no Município de Anápolis (Goiás) muito bem elaborado pois tem uma visão até pós Pandemia. Parabéns aos seus gestores e colaboradores. Carlos Cid.RJ