As crianças trocadas em uma maternidade de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, em 2021, agora vão viver com os pais biológicos durante a semana. Os finais de semana serão alternados entre as famílias, conforme decisão homologada pela Justiça nesta semana.
Descoberta
O caso veio à tona em 2024, quando Cláudio Alves solicitou um exame de DNA para confirmar a paternidade do filho. O teste apontou que a criança não era sua. Em seguida, a ex-mulher, Yasmin Kessia da Silva, realizou contraprova, confirmando que também não era mãe da criança que criava. “Se ele não fosse filho do Cláudio, também não era meu”, disse Yasmin.
Troca na maternidade
Os meninos nasceram em dezembro de 2021, com apenas cinco minutos de diferença. Durante a pandemia da Covid-19, os pais não puderam acompanhar a pesagem e os primeiros cuidados, momento em que ocorreu a troca. A Polícia Civil investigou e concluiu que uma técnica de enfermagem confundiu as crianças no berçário. Apesar do erro, não houve crime, e o inquérito foi arquivado.
Desfecho
Em dezembro de 2024, as famílias se aproximaram e iniciaram o processo de destroca. Segundo o acordo homologado pela Justiça, os filhos ficarão com os pais biológicos de segunda a sexta-feira. No primeiro fim de semana de cada mês, permanecerão com Yasmin e Cláudio; no segundo, com Isamara Cristina Mendanha e Guilherme Luiz de Souza. No terceiro final de semana, as crianças permanecerão em suas residências, e no quarto, ficarão com os pais socioafetivos.
As certidões foram atualizadas, garantindo que cada criança tenha dois pais e duas mães, formalizando a destroca e organizando a convivência entre as famílias.
Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.