Por Vander Lúcio Barbosa
Quem observa a situação mais de perto, nota que alguns nichos econômicos começam a se despertar, mesmo com as incertezas que, ainda, norteiam a economia mundial. Mas, a vida segue, o mundo não parou e o tempo não espera.
Quem tem algum recurso financeiro faz de tudo para mantê-lo, ou, quem sabe, aumentá-lo. Dinheiro parado desvaloriza, perde o poder de ganho, impede o crescimento. A mídia tem se encarregado, atualmente, de difundir e propagar propostas e mais propostas para que as pessoas busquem multiplicar seus patrimônios e não se descapitalizem com a pandemia. Em Anápolis isto não é diferente. As alternativas são múltiplas.
Mas, investir em que? Há quem diga que “o melhor negócio da terra é a terra mesmo”, ou seja, investir em imóveis. Edificados, ou, não. No campo ou, na cidade. E, isto se tornou tão real que, hoje, no Brasil, um dos setores que mais crescem é o da construção civil. É a atividade que mais agrega valores.
Uma obra, por mais simples que seja, envolve a negociação do terreno (compra e venda); o projeto, o licenciamento, a aquisição do material, a contratação da mão de obra (arquiteto; engenheiro; pedreiro; pintor; servente, encanador; eletricista, etc.) e uma série de outros fatores que fazem girar a economia.
No entanto, em tempo de pandemia, as pessoas não param de perguntar: O que podemos esperar do futuro da construção civil em um ano, ainda, marcado pelas enormes dificuldades inerentes a ela?
É inegável que atravessamos um cenário econômico devastador e incerto para a maioria dos empresários. Todavia, mesmo diante de tantos desafios, o setor tem conseguido driblar suas dificuldades e projetar seu maior crescimento em oito anos – feito conquistado graças aos altos investimentos em tecnologias de ponta, dentre elas, a digitalização dos processos internos.
De acordo com os dirigentes das grandes e médias construtoras, tais investimentos se constituem na melhor estratégia em meio a um mercado de trabalho marcado pela transformação digital e, principalmente, para acordar um setor que estava adormecido há tanto tempo. Foi somente graças a essas tecnologias que a máquina pesada que havia antigamente, marcada por processos lentos e alto desperdício de materiais, se transformou e modernizou, dando espaço para processos mais ágeis e econômicos.
Conforme a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o PIB da construção civil deva conquistar um avanço de 4% este ano, um feito incrível analisando-se que o setor sofreu uma grande retração causada pela pandemia e uma alta em seus insumos no ano passado. Mas, é inegável que em todo o País, inclusive no Centro Oeste e, muito particularmente na região de Anápolis, a construção civil está mais revigorada do que nunca.