Alimentador de Linha de Produção; Servente de Obra; Auxiliar de Escritório, Almoxarife e Contínuo. Estas são as profissões que obtiveram melhor desempenho em relação ao número de trabalhadores admitidos e desligados, conforme pesquisa feita pelo CONTEXTO, junto ao banco de estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
De janeiro a outubro deste ano, de acordo com o Caged, foram admitidos pelas empresas em Anápolis, 42.892 trabalhadores, contra 38.486 desligamentos, gerando um saldo de 4.406 empregos com carteira assinada que foram mantidos.
Entre os setores econômicos, em Anápolis, a indústria de transformação é o mais dinâmico, com 15.491 contrações e 13.575 demissões apresentando o melhor saldo nominal, de 1.916 empregos. O comércio apresenta, também, um volume grande de contrações no período de janeiro a outubro – 11.340, mas, em contrapartida, o número de desligados foi de 10.595, gerando um saldo de apenas 385 postos mantidos com carteira. O setor de serviço teve um saldo melhor: 1.404 empregos, sendo que foram registradas 10.865 contratações e 9.461 demissões. Na construção civil, foram 4.360 contratações com carteira assinada e 3.711 desligamentos, gerando uma variação de 649 postos mantidos. No setor agropecuário houve uma variação negativa de 30 postos, uma vez que o número de contratações- 405, foi inferior ao de desligamentos – 435.
Do total de 42.892 admitidos, a maior parte, conforme aponta o Caged, foi de reemprego, somando 35.653; 6.461 de primeiro emprego; 2.250, de transferência administrativa; 748, de contrato de trabalho por tempo determinado e 30 de reintegração. Do total de desligados, o cadastro informa que foram 20.767 dispensas sem justa causa; 677 dispensas por justa causa; 12.034 desligamentos a pedido do próprio trabalhador; 4.607 por término do período do contrato de trabalho; 29 por aposentadoria; 271 por término de contrato por prazo determinado e 2.328 por conta de transferências ou desligamentos.
Conforme o Caged, as profissões que estiveram em alta de janeiro a outubro deste ano, ou seja, as que apresentaram melhor saldo, foram: Alimentador de Linha de Produção (saldo de 891 empregos com carteira mantidos); Servente de Obras (340); Auxiliar de Escritório (305); Almoxarife (154) e Contínuo (154). As profissões com os piores saldos no período foram: Operador de Máquina de Produtos Farmacêuticos (-152); Vendedor de Comércio Varejista (-109); Instalador de Isolantes Térmicos (-100); Conferente de Carga e Descarga (-82) e Analista de Transporte e Comércio Exterior (-174).
Goiás
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, em Goiás foram gerados 88.950 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), de janeiro a outubro de 2013, representando um acréscimo de 7,73% em relação ao mesmo período do ano anterior, superior ao nacional que foi de 3,7%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o primeiro lugar em termos relativos e o sétimo lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal, dentre as vinte e sete Unidades da Federação.
Acumulado
No acumulado do ano, os dados do Caged revelam que Anápolis teve o melhor saldo de empregos formais mantidos, entre as cidades do interior, no resultado acumulado de 12 meses, ou seja, de outubro de 2012 a outubro de 2013. Foram 51.569 admissões, 46.478 desligamentos e um saldo de 5.091. Aparecida de Goiânia vem atrás com 78.506 admissões, 74.216 desligamentos e saldo de 4.290. Rio Verde vem a seguir com 37.245 admissões, 34.245 desligamentos e saldo de 3.127 empregos formais mantidos. Goiânia, a capital, teve 295.811 admissões, contra 276.704, registrando saldo de 19.107. Esses dados referem-se ao comportamento do mercado formal de trabalho, nos municípios com mais de 30 mil habitantes. Somente em Inhumas, conforme o Caged, houve saldo negativo (-550), com 6.797 admissões contra 7.348 desligamentos.