Medida faz parte da Campanha Novembro Azul, de conscientização do combate ao câncer de próstata
Com o objetivo de mobilizar a população masculina e desmistificar procedimentos para diagnósticos de doenças, o Governo Federal tem dispensado esforços em prol do Novembro Azul, campanha global de conscientização do combate ao câncer de próstata.
Pensando em aprimorar diagnósticos, o Governo reajustou a tabela do exame de biópsia de próstata paga pelo sistema Único de Saúde (SUS).
Esse exame é fundamental para diagnosticar o câncer de próstata nos homens e o reajuste é uma forma de garantir que novas tecnologias aperfeiçoem a análise e proporcionem resultados cada vez mais precisos. A medida faz parte da Linha Azul, uma ação do Ministério da Saúde voltada para a saúde do homem.
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“Nós temos trabalhado para incluir novas tecnologias que são importantes seja para o diagnóstico, seja para o tratamento com medicações. Agora, esse esforço parece um esforço pequeno, mas nós mais do que dobramos o valor do exame da biópsia da próstata, isso é uma ação fundamental”, ressaltou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O ministro destacou que nos últimos dois anos o Brasil registrou cerca de 68 mil casos de câncer de próstata, mas que o país conta com mais de 300 centros que cuidam dessa doença. A média anual é 5,7 milhões de exames para diagnóstico do câncer de mama e o investimento do Governo Federal é de R$ 102 milhões por ano. Já para o tratamento são cerca de 685 mil procedimentos por ano e o investimento chega a uma média anual de R$ 360 milhões.
“A política de enfrentamento ao câncer do Ministério da Saúde é uma das maiores políticas públicas de enfrentamento ao câncer do mundo. Nós temos o Instituto Nacional do Câncer, uma instituição tradicional que é do Ministério da Saúde, e se é do Ministério da Saúde, pertence ao povo brasileiro e nos fornece dados epidemiológicos, dados importantes da afetação da nossa sociedade por essa doença”, concluiu Marcelo Queiroga.
Linha Azul
A ação do Ministério da Saúde visa ampliar o esclarecimento sobre o câncer de próstata e incentivar os homens a buscarem o diagnóstico no começo da doença e assim, aumentar a probabilidade de cura. A ideia da Linha Azul é de que o paciente faça o itinerário em toda a rede de atenção, começando no posto de saúde (atenção primária), depois para atenção especializada e, por fim, encaminhado para uma unidade de tratamento.
“É o tumor mais frequente entre os homens até os 50 anos e constitui a segunda causa de óbito entre os homens nesta faixa etária. Desconhecemos em profundidade sua etiologia, reconhecemos como fatores de risco hereditariedade, indivíduos de etnia negra e idade, coisas que não podemos mudar. Obesidade, talvez. Não temos meio efetivo de prevenção. Quando diagnosticado em fases iniciais, esse tumor é curável”, destacou o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Antonio Carlos Lima Pompeo.