Quando se fala em mobilidade urbana, muita gente relaciona essa questão apenas ao trânsito. O conceito é bem mais amplo. Assim como é, também, o desafio de desenvolver políticas públicas nessa área.
A mobilidade urbana, numa conceituação mais breve, é tudo o que envolve o deslocamento de pessoas numa cidade com o objetivo de desenvolver relações sociais e econômicas.
Vejamos então: o trânsito – carros e motos nas vias é mobilidade; ciclovias para permitir deslocamentos de quem anda de bicicleta é mobilidade; vaga reservadas em estacionamento para facilitar quem ter dificuldade de locomoção é mobilidade urbana; transporte coletivo é mobilidade
Por aí vai. A lista é bem extensa. Tem muitas nuances a serem observadas. Mas, no fundo de tudo, a mobilidade urbana tem tudo a ver com a qualidade de vida das pessoas.
Por isso mesmo, talvez, este seja um tema de destaque para o debate eleitoral deste ano.
Anápolis tem muitos avanços nessa área da mobilidade urbana. Mas, por outro lado, tem também muitos desafios, sobretudo, o fato de não ter sido uma cidade planejada.
Além do que, a cidade tem um ritmo de crescimento significativo. Isso faz com que haja sempre demandas e, em muitos casos, contudo, as intervenções são por demais complexas.
Tem rua no centro da cidade que a calçada é tão estreita que mal dá para uma pessoa passar e ainda tem um poste no meio. A rua é estreita e não sobra nada a fazer.
Esse é um entre muitos exemplos.
Temos a questão do calçamento com acessibilidade, que independente de haver uma previsão legal, poderia haver algum incentivo para quem construí-la nesse padrão.
De tal maneira que é um debate amplo e muito importante, para o presente e para o futuro da cidade. Não tem como resolver tudo, mas dá para avançar.