
Setor automotivo exige barreiras para proteger indústria nacional e equilibrar avanço tecnológico sustentável.
Em um movimento coordenado e bastante abrangente, a indústria do automóvel brasileira foi bem forte com o governo caso não consiga medidas de proteção para seus próximos investimentos e, principalmente, no que tange ao mercado atual, ter tarifas mais caras para veículos trazidos da china.
OBJETIVO
Nos últimos anos, o avanço acelerado das montadoras chinesas no mercado brasileiro tem gerado um movimento crescente das montadoras tradicionais e dos fabricantes nacionais de autopeças para pressionar o governo por medidas protecionistas. O objetivo principal é frear a entrada de veículos chineses, sobretudo elétricos e híbridos, que chegam com preços competitivos e tecnologia avançada, ameaçando a produção local e postos de trabalho no país.
MEDIDAS
Entre as medidas propostas, destacam-se o aumento das tarifas de importação para veículos vindos da China, a imposição de exigências rigorosas sobre o conteúdo local das peças e componentes, além de barreiras técnicas relacionadas à homologação e certificação dos veículos. Essas ações visam dificultar a comercialização direta dos modelos chineses, protegendo a indústria nacional de concorrência que consideram predatória.
IMPACTO SOBRE A ELETRIFICAÇÃO DA FROTA
Um aspecto relevante desse debate é o impacto dessas barreiras na expansão dos veículos elétricos e híbridos no Brasil. Atualmente, as marcas chinesas lideram a oferta de modelos eletrificados com preços mais acessíveis, tornando essas tecnologias mais próximas do consumidor médio. O protecionismo, ao elevar o custo desses veículos ou restringir seu acesso, pode atrasar a modernização da frota brasileira, comprometendo metas ambientais e a adoção de tecnologias limpas.
LIÇÕES DO PASSADO: O PROTECIONISMO E SEUS EFEITOS
Historicamente, o Brasil já adotou políticas protecionistas no setor automotivo, como o regime Inovar-Auto, que incentivava a produção local com aumento de tarifas para importados. Embora essas medidas tenham ajudado a manter empregos e fábricas nacionais, também resultaram em preços mais altos para o consumidor, menor diversidade de modelos e, por vezes, atraso tecnológico. Isso evidencia o desafio de equilibrar proteção industrial com estímulo à inovação e competitividade.
CONCLUSÃO
O debate sobre o protecionismo contra a indústria chinesa no Brasil envolve múltiplas dimensões: econômica, tecnológica e ambiental. Enquanto a proteção da indústria local é legítima para preservar empregos e capacidade produtiva, é fundamental considerar os riscos de acomodação, elevação de preços e atraso na adoção de tecnologias sustentáveis. O desafio do governo será encontrar um equilíbrio que permita ao Brasil avançar na modernização do setor automotivo sem sacrificar a competitividade e o acesso do consumidor às inovações globais.
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