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A Navesa Citroen de Anápolis, nos cedeu o novo Citroen Basalt, na versão top de linha, chamada de Shine, para que pudéssemos fazer o teste de estrada e cidade.
O teste, consiste em cumprirmos o total de 500 km, em no máximo dois dias, sendo uma parte em estrada, uma parte em cidade e uma pequena, mas substancial, parte em terreno sem pavimentação.
O teste foi realizado sem sobressaltos e surpresas. Vocês verão na reportagem os pontos prós e os pontos fracos encontrados na avaliação.
Os pontos de demérito, em nossa avaliação, ficam mais pelo posicionamento da marca quando da estratégia de lançamento, do que basicamente do veículo. Como a Citroen posicionou o Basalt bem abaixo do seu “primo rico” Fastback (FIAT) ele certamente deixaria a desejar em alguns pontos. Para se ter uma ideia, o Basalt Shine top de linha é mais barato que o primeiro Fastback da FIAT, ou, o da entrada.
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Pontos fracos:
Acabamento: Todo em plástico duro, apesar das junções estarem boas, já apresentavam algum rangido. Painel espartano e contendo somente o necessário de funções e com visual bem simples. Freio de estacionamento manual. Os botões para se acionar o piloto automático, o modo sport e principalmente o de acionamento dos vidros dos passageiros, mal posicionados e que obrigam o motorista a tirarem os olhos da pista, para acionamento. Faróis não são de LED e as rodas são 16 polegadas. Esses são os pontos que realmente fariam diferença se modificados, ao menos, no top de linha.
Pontos positivos:
A versão Shine é equipada com o bom conjunto 1.0 turboflex (que atinge 130cv, abastecido no etanol) com câmbio CVT que simula 7 velocidades. Esse conjunto não decepciona. Tanto para uso em cidade quanto para o uso em estrada se mostrou eficiente e econômico. A suspensão é bem acertada para o Brasil e não causa sustos. O rodar é macio, a estabilidade é compatível trazendo boa estabilidade e segurança. Outro ponto que imaginamos deve agradar motoristas de aplicativos e taxistas é o espaço interno, principalmente no banco traseiro, o espaço é bem generoso.
Conclusão:
Nossa conclusão é que o projeto é interessante, forma um belo conjunto com a frente se destacando pela beleza. O conjunto de motor e câmbio aplicado, principalmente na versão top, é bem acertado e não cansa o usuário do veículo em seu dia a dia. O acabamento espartano e minimalista ajuda no posicionamento em termos de valores. Cremos que incomodará até mesmo os veículos hatchs afinal, ao se escolher um hatch de R$ 95.000,00 e um Basalt nesse mesmo valor, em nossa opinião a escolha fica fácil.
Como sempre acontece, nesse teste fomos abordados por um jovem e seu pai, enquanto abastecíamos o veículo para a devolução, que pediram para entrar e pesquisaram bastante sobre o veículo. O comentário do jovem foi: Pai, acho que o Senhor podia dar era um desses pra mim, desse eu gostei!!!
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Até a próxima semana.
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