O lançamento do documentário que retrata os casos de abusos ocorridos na Casa Dom Inácio de Loyola, pode ter estimulado as denuncias
Da Redação
Do fim de junho até agora, quatro novas mulheres procuraram o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para formalizar depoimentos contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus. Segundo assessoria do MP, os conteúdos estão em análise e podem ou não resultar em novas denúncias.
As novas incriminações podem ter sido estimuladas pelo lançamento da série documental “Em nome de Deus”, que retrata os casos de abuso ocorridos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. A produção foi ao ar em 23 de junho (https://globoplay.globo.com/v/8633380/), período que coincide com as três novas denúncias.
De acordo com o promotor que compõe a investigação, Luciano Meirelles, “toda vez que o caso vem à tona mais pessoas procuram o MP”. No entanto, no número de novos depoimentos pode ser maior, visto que há outros cinco promotores na força-tarefa montada para apurar os crimes.
Prisão domiciliar
O médium, atualmente, cumpre prisão domiciliar na cidade de Anápolis. Ele deve comparecer ao Judiciário todo mês para informar as atividades exercidas na prisão domiciliar.
A decisão atende a uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça para que os Judiciários e magistrados de todo o país revejam as prisões preventivas e provisórias diante da pandemia de coronavírus.
Com informações do Ministério Público de Goiás
Parabéns pela qualidade das reportagens