Promotor de Justiça entente que aparelhos celulares aprendidos devem ter destinação útil
O promotor de Justiça Fernando Aurvalle Krebs, que responde pela 25ª Promotoria de Goiânia, com atribuição na execução penal, instaurou procedimento administrativo para acompanhar a política pública de destinação de celulares apreendidos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
A ideia é dar uma finalidade socialmente útil aos aparelhos, entregando-os para os estudantes da rede pública de ensino do Estado, mas desde que eles não sejam provenientes de furto ou roubo. Assim, os alunos poderão ter acesso à internet e a conteúdos educativos e culturais capazes de complementar seus estudos.
O promotor destaca o fato de que a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás, por meio da Polícia Penal, tem se empenhando em apreender celulares entregues ilegalmente aos detentos do complexo. Para evitar que os aparelhos entrem no presídio, é feito o uso dos chamados body scans (aparelhos que realizam a varredura corporal) e também a apreensão daqueles que são arremessados por drones.
Dentro do procedimento administrativo, o promotor já requereu um levantamento, no prazo de 15 dias úteis, sobre qual tem sido a destinação dada aos celulares apreendidos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia nos últimos cinco anos, inclusive, informando o número de aparelhos. (Cristiani Honório)