Anápolis tem sofrido com os constantes temporais, que já causaram muitos prejuízos e, pior, ceifaram vidas. A força da natureza é algo que, ainda, não temos como mensurar e nos preparar, mesmo apesar da tecnologia existente, que ajuda a prever fatores climáticos adversos.
Mas, não há como se prever como e aonde de fato essa força vai agir. Às vezes, pode ser numa região mais periférica, às vezes na região central.
Contudo, de que forma seja, há sempre riscos envolvidos. E o pior é que as chuvas frequentes nesse período fazem com que os serviços para recuperação dos estragos sejam mais lentos.
Tudo isso, reforça a importância de que tenhamos ações de caráter educativo e preventivo.
Na parte educativa, é fundamental termos a consciência de que pequenos gestos que fazemos no cotidiano, podem contribuir para aumentar os transtornos das chuvas. Por exemplo, o papel e outros objetos que jogamos nas ruas, o lixo que acondicionamento de forma incorreta, podem fazer com que os bueiros que recepcionam as águas das chuvas fiquem entupidos, causando alagamentos.
Além disso, também na parte educacional, é necessário que comecemos a entender sobre as mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta e afetando, aqui, o nosso dia-dia.
É importante, pois, que tenhamos esse assunto colocado nas reuniões de bairro, nas escolas, nas entidades e audiências públicas.
A educação em si, portanto, já é uma medida preventiva, aliada a outras. E, de sua parte, o poder público deve fazer as intervenções necessárias, a fim de eliminar aqueles pontos mais críticos de alagamentos.
Não é fácil, porque na maioria das vezes, são intervenções complexas e que exigem gastos vultosos.
No entanto, partindo do entendimento que as mudanças climáticas estão aí e levam anos, temos tempo para aprender e fazer muita coisa. Muita coisa, podemos começar já!